Em janeiro de 2023, Simon Pytlick entrou para a história do andebol mundial ao ser um dos impulsionadores da medalha de ouro dinamarquesa no Mundial.

Um ano mais tarde, a vida no sul de Funen com o GOG foi trocada pela melhor liga de andebol do mundo, a sul da fronteira. A preparação para a fase final foi atormentada por uma lesão, mas o lateral do Flensburg-Handewitt está apto para a luta e aguarda com expetativa a sua primeira final de um Campeonato da Europa a nível sénior.

Um torneio que Pytlick sabe que pode ser mais difícil do que o Campeonato do Mundo, uma vez que há mais equipas com boa qualidade.

"O objetivo é ganhar o Campeonato da Europa a 100 por cento, não há dúvida. No entanto, estamos conscientes de que temos um longo caminho a percorrer antes de podermos usar o melhor metal ao pescoço. Será um desafio difícil, e é preciso ter sorte e ser suficientemente bom para conseguir o ouro", afirma Pytlick ao site da EHF.

No final de outubro, Simon Pytlick lesionou-se no pé, num jogo da Bundesliga contra o HC Erlangen. Os boletins indicavam uma paragem por lesão que duraria o resto de 2023, mas Pytlick poderia regressar ao seu clube alemão em meados de dezembro.

"Neste momento, sinto-me muito bem. O meu pé está bem e não tenho dores durante o jogo, nem depois do jogo, nem no dia seguinte ao jogo. Fiz muitos testes para ver se aguentava e tudo parece estar bem. Por isso, o meu pé está muito bem e estou pronto para jogar", afirma Pytlick.

A seleção dinamarquesa masculina de andebol está atualmente em estágio e, antes da fase final, vai disputar a Golden League na Dinamarca, onde os seus adversários são a Noruega, o Egipto e os Países Baixos.

O tempo no campo será passado a estudar os próximos adversários na fase final.

"Quando nos reunimos com a seleção nacional no início de janeiro, começamos a preparar-nos um pouco mais diretamente para os adversários. Há uma equipa da Grécia que não conheço muito bem, não sei como joga. Depois, há duas outras boas equipas, especialmente Portugal, que considero muito bom. A parte tática e a preparação são importantes quando nos reunimos com a equipa, para podermos saber em que aspectos tácticos o nosso treinador está a pensar", afirma Pytlick, que conta com 22 jogos desde a sua estreia, em novembro de 2021.

Apesar de a Dinamarca ser um dos os favoritos para o título, Pytlick acredita que há várias equipas que podem atrapalhar o trabalho dos dinamarqueses.

"A Alemanha é um grande desafio este ano, especialmente agora que está a jogar em casa. A França é, como sempre, uma equipa de topo, assim como a Espanha e a Suécia. A Noruega também está em boa forma, penso eu", afirma Pytlick, que também não descarta uma equipa como a Islândia.

A Dinamarca joga a sua primeira partida no Campeonato da Europa contra Portugal no dia 11 de janeiro.