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Andebol feminino: As declarações após a vitória de Portugal sobre a Islândia (26-25)

Portugal derrotou a Islândia
Portugal derrotou a IslândiaFederação de Andebol de Portugal

Declarações após o jogo Portugal - Islândia (26-25), da segunda jornada da segunda ronda de apuramento para o Europeu feminino de andebol, disputado este domingo em Matosinhos:

Recorde as incidências da partida

José António Silva (selecionador de Portugal):

"Foi uma vitória justa, porque estivemos sempre à frente do marcador. Temos tido algumas dificuldades em gerir alguns momentos do jogo, mesmo quando estamos em vantagem, porque não conseguimos ter tranquilidade necessária para materializar e alargar as vantagens.

Isso faz parte do crescimento da equipa, que é muito jovem e tem uma ou duas jogadoras mais experientes que hoje foram muito importantes para a equipa.

Conseguimos uma vitória muito importante para o grupo de apuramento que nos dá dois pontos para, eventualmente, aspirarmos a uma subida no ‘ranking’ e, mais à frente, podermos ter outro tipo de sorteio.

A nossa equipa é muito jovem, tem futuro e merece o carinho e o apoio de toda a gente, como aconteceu hoje aqui.

A equipa tem uma média de idades baixa, o que é bom porque estamos a entrar nesta luta com jovens que vieram do penúltimo Europeu de sub-19 e do último Mundial de sub-20. As consagradas têm 24/25 anos e portanto é uma equipa com uma larga margem de progressão, pelo que acreditamos que podem vir a dar-nos muitas alegrias.

Não é demasiado termos sofrido 25 golos, podíamos é em alguns momentos ter concretizado mais algumas bolas que nos teriam dado uma tranquilidade maior”.

Jéssica Ferreira (guarda-redes de Portugal):

“Foi um jogo intenso. Quando eu parar o meu corpo vai-me dizer como estou. As pessoas têm a ideia de que os guarda-redes não se cansam, mas a verdade é que temos de estar sempre focadas e isso também desgasta bastante em termos mentais.

Podíamos ter facilitado o nosso trabalho porque tivemos uma vantagem de quatro golos na primeira parte, eles metem um ‘time out’ e levamos um parcial de 2-7.

Na segunda parte estivemos sempre um ou dois golos de vantagem e empate e por isso em termos emocionais foi bastante complicado para nos mantermos na frente, sobretudo no final, quando o jogo esteve empatado e não conseguimos marcar.

Elas não marcaram, houve aquela bola na trave e andebol é assim. Tive aquela sorte naquela bola na ponta que bate nos dois postes. O último remate que defendi foi reflexo, porque pedi à minha barreira para ir para o segundo poste e eu tinha arrancado para o primeiro, mas de repente vejo a bola, meto a mão e tiro-a da baliza.

Agora? É festejar um bocadinho”.