Recorde as incidências da partida
José António Silva (selecionador português):
“Sabíamos que íamos ter uma tarefa muito complicada, que tinha a ver, fundamentalmente, com o poderio físico do setor defensivo do adversário, e assim foi.
Durante a primeira parte, conseguimos fazer um jogo dentro do que tínhamos planeado, fugindo ou contornando de forma mais eficaz as dificuldades que nos foram colocadas, mas jogar 60 minutos a este ritmo com adversários tão poderosos fisicamente cria desagaste e acontecem falhas que não são inexplicáveis porque têm essa razão. Não estamos habituados a isto.
A segunda mão (sábado, no Montenegro) será muito difícil, ainda por cima com os toques da Maria Unjanque e da Joana Resende, que vamos avaliar e ver se estão em condições de viajar. Depois, vamos refletir sobre as coisas que estiveram menos bem e tentar corrigir, mas sabíamos de antemão que seria uma tarefa muito complicada.
Neste momento, se calhar, temos mais possibilidades de competir com equipas mais fortes do que o Montenegro, mas que não nos colocam este problema do ponto de vista físico. Esta é, neste momento, a nossa grande dificuldade, os nossos pivots têm muita dificuldade.
Temos que mudar o paradigma na nossa deteção de talentos e na formação. Se queremos competir a este nível, temos que ter gente grande, pesada, gente atleta, porque por muito boas jogadoras que elas sejam, e são, por muito comprometidas e empenhadas que sejam, e são, há dificuldades que são muito difíceis de contornar”.