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Mundial de andebol: As reações de Portugal à vitória sobre os EUA (30-21)

Paulo Pereira, selecionador de Portugal
Paulo Pereira, selecionador de PortugalSTIAN LYSBERG SOLUM / EPA / Profimedia
Declarações proferidas no final do jogo de andebol entre Portugal e os Estados Unidos, de estreia no Grupo E do Campeonato do Mundo de andebol, em Oslo, que a seleção lusa venceu por 30-21.

Recorde as incidências do encontro

Paulo Pereira (treinador de Portugal):

 “Comparando com o torneio que fizemos em França, recentemente, foi claro que já conseguimos melhorar em termos de recuperação defensiva.

Já sei que a exigência não é a mesma. Jogar contra a Franca e contra os Estados Unidos é diferente, mas o que é certo é que conseguimos estruturar melhor a recuperação defensiva. Nesse sentido, correu muito bem.

Em termos de estruturação de ataque foi quase perfeito, apesar de nem sempre marcarmos golos. Conseguimos muitas situações evidentes de golo e foi extraordinário como o Rui Silva conseguiu organizar bem o nosso ataque, sobretudo o posicionado.

Estou muito satisfeito e orgulhoso por ter este grupo a trabalhar desta maneira. A outra parte é conseguir que cada vez mais jovens tenham mais minutos e sejam competentes naquilo que estão a fazer. É um orgulho tremendo. Agora, é continuar e ver até onde é que vamos parar”.

Pedro Portela (jogador de Portugal):

“Começámos bem e estamos contentes com a vitória. Entrámos como queríamos, fortes, a defender bem e a contra-atacar e a sermos eficazes.

Depois, abrandámos um bocadinho o ritmo defensivo e eles aproximaram-se e não conseguimos dilatar mais a vantagem, que era um passo importante para nós, para não os deixar acreditar.

Temos uma seleção com qualidade, os jovens que vieram estão a responder e estamos focados nos próximos jogos. E o primeiro é já com o Brasil (sexta-feira), em que temos que entrar bem e estar preparados”.

António Areia (jogador de Portugal):

"Era um jogo muito complicado, porque as estreias são sempre complicadas, depois de viagens e da ansiedade para começar a competir e competir bem. Nesse aspeto fomos muito maduros, muito experientes, no sentido que conseguimos entrar com os níveis de concentração muito altos e isso fez com que, desde muito cedo, conseguíssemos marcar a nossa posição e depois o resto do jogo foi controlado”.

Diogo Rêma (jogador de Portugal):

“O jogo correu bem, correspondeu às nossas expectativas. Toda a gente defendeu bem e no ataque cumprimos e acabámos por dilatar o resultado, que era o que nós queríamos”.

Martim Costa (jogador de Portugal e MVP do jogo):

 “Foi um bom jogo, em que entrámos muito bem e conseguimos distanciar-nos dos Estados Unidos. Conseguimos estar tranquilos e acho que estamos de parabéns. Agora, é preparar o jogo com o Brasil, que é muito importante para as contas do main round".

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