Os Bleus estiveram bem no primeiro jogo, contra o Catar, e depois contra o Kuwait. Estão a voar alto no Campeonato do Mundo desde terça-feira. Depois de enfrentarem adversários de nível inferior, estão prestes a encontrar um rival maior neste sábado. Mas a equipa de Guillaume Gille deverá conseguir completar um registo perfeito nesta fase preliminar.
França em plena forma
Seja no início do torneio ou na quinta-feira, a França mostrou qualidades. Enérgicos, jogaram um jogo rápido, foram sólidos quando necessário e, acima de tudo, arrasaram os seus dois adversários. Ao vencer o Kuwait por 24 golos de diferença, a equipa bateu o recorde sob o comando de Gille. A equipa tem, portanto, um rácio muito bom e precisa de manter o ritmo.
Aymeric Minne e Thibaud Briet, do Nantes, destacaram-se no ataque durante as duas partidas. Ambos muito dinâmicos, marcaram 38 golos (5+11 para Minne e 7+15 para Briet) e participaram ativamente no sucesso da França. Não há dúvida de que eles estarão mais uma vez à disposição para manter a Áustria sob controle.
E o treinador sabe bem. Após a segunda vitória, o selecionador elogiou a seriedade da sua equipa e já olha para o futuro. "Não é fácil jogar quando se conhece o equilíbrio de forças. Tentamos tirar o máximo partido dos nossos adversários para nos mantermos competitivos. Mas quando se vê a seriedade com que os rapazes encararam este jogo, é muito gratificante. Agora temos esta final da fase preliminar contra a Áustria, uma equipa que nos causou muitos problemas no último Euro", afirmou.
A dor de cabeça dos 7 metros
Por isso, a França está a preparar-se para uma maior oposição e começa a trabalhar ainda mais. Entre as deficiências a serem resolvidas está a dor de cabeça dos livre de 7 metros. Normalmente, Hugo Descat ou Kentin Mahé são os atiradores. Mas, infelizmente, os dois jogadores estão lesionados e, portanto, fora deste Campeonato do Mundo. Por isso, é preciso encontrar os sucessores, o que tem sido, no mínimo, trabalhoso.
Melvyn Richardson e Nedim Remili tentaram, mas não conseguiram (0/3 e 3/4 de sucesso). A bola pode, portanto, ser passada para novas mãos, se a situação o exigir, para que se possa encontrar um melhor atirador. Julien Bos também está familiarizado com o exercício e pode oferecer a sua ajuda.
No entanto, o grande teste só chegará na ronda principal. Os adversários que se apresentam nestes primeiros jogos são demasiado fracos para dar uma ideia do nível dos Blues. Por outro lado, é certo que todos os jogadores beneficiaram de um pouco de tempo de jogo e estão prontos para a batalha. Seja contra a Áustria ou contra os seus futuros rivais.