Depois de seis jogos com casa cheia e uma atmosfera eufórica em Herning, a Dinamarca poderá ter de jogar num recinto meio vazio no seu confronto com o Brasil na Unity Arena, em Oslo, na quarta-feira. Os dinamarqueses enfrentam agora uma batalha difícil para manter a mesma ferocidade em campo, mesmo que a equipa não tenha a mesma ajuda dos adeptos.
"Temos de nos preparar de uma forma um pouco diferente, mas já passámos por isso em muitos outros campeonatos, em que também fomos obrigados a criar um ambiente em campo neutro ou fora dele", afirma Rasmus Lauge aos meios de comunicação social dinamarqueses.
De acordo com os organizadores, foram vendidos cerca de 5.000 bilhetes para o jogo na Unity Arena, onde há lugar para cerca de 12.000 espectadores, 48 horas antes do início do jogo.
"É claro que será uma experiência diferente da de desfrutar do apoio de 15.000 dinamarqueses", diz o selecionador nacional Nikolaj Jacobsen: "Agora temos de ver quantos é que vão aparecer na quarta-feira. Normalmente, recebemos um grande apoio, por isso pergunto-me se haverá alguns dinamarqueses que se deslocarão a Oslo. Temos de nos certificar de que mantemos a mesma motivação e vontade no recinto como se tivéssemos 15 mil espectadores a aplaudir-nos."
A importância do jogo, no entanto, ajudará muito os jogadores a manterem o mesmo nível de concentração das partidas anteriores, diz Thomas Arnoldsen.
"Independentemente de o estádio estar meio vazio, temos de jogar os quartos de final do Campeonato do Mundo, por isso não há falta de motivação", afirma.