A atravessar um período de renovação, com a saída nos últimos meses de alguns jogadores importantes, como o lateral esquerdo Mikkel Hansen e o guarda-redes Niklas Landin, a Dinamarca mantém o foco na manutenção no topo da modalidade.
Mikkel Hansen, de 37 anos, três vezes eleito o melhor jogador mundial do ano, três vezes MVP no Mundial e duas vezes melhor marcador da principal competição de andebol, retirou-se após a conquista do título olímpico em Paris-2024.
O guarda-redes Niklas Landin também saiu da seleção, deixando, ao lado de Hansen, duas enormes lacunas para a Dinamarca, que luta por manter a hegemonia com jogadores como Emil Nielsen e Simon Pytlick, que têm assumido cada vez mais responsabilidades nos últimos anos.
A Dinamarca vai defrontar pela primeira vez na história a Itália, que cumpre a segunda participação numa fase final de um campeonato do Mundo, após a estreia em 1997, e também é claramente favorita frente às seleções da Tunísia e da Argélia.
Contra a Argélia, a seleção escandinava venceu cinco de seis jogos realizados, com a única derrota a ocorrer na fase preliminar do Mundial de 1995, na Islândia, por 25-24. No encontro mais recente, no Mundial2021, a Dinamarca venceu por 26-19.

A Dinamarca também venceu quatro dos cinco jogos disputados com a Tunísia, com a única derrota a ocorrer na fase preliminar do Mundial2005 (25-22), precisamente na Tunísia, quando aquele país do norte de África terminou na quarta posição.
Os dois últimos triunfos da seleção escandinava frente à Tunísia inserem-se na sequência de 28 jogos consecutivos a vencer e foram alcançadas nas fases preliminares dos Mundiais de 2019 (36-22) e 2023 (34-21).
A Itália nunca defrontou a Dinamarca, a Tunísia ou a Argélia até ao momento em qualquer jogo oficial e será a incógnita do grupo, onde dificilmente escapará ao último lugar e à participação na Taça Presidente.
A Tunísia e a Argélia são rostos familiares, tendo disputado 28 jogos entre si, três deles em campeonatos do Mundo.

Os três jogos na principal competição mundial de seleções foram ganhos pela Tunísia, o mais recente dos quais na Taça Presidente de 2023, quando conquistou uma vitória por 30-25 sobre os seus homólogos africanos.
No total, a Tunísia soma 15 vitórias, a Argélia venceu dois jogos, enquanto outros dois jogos entre as duas seleções terminaram empatados.
As duas seleções defrontaram-se ainda sete vezes na final do campeonato africano, a mais recente das quais em 2014, quando a Argélia venceu por 25-21.