Hungria, Países Baixos e Macedónia do Norte vão lutar entre si pelo melhor posicionamento possível no grupo, enquanto a estreante seleção da Guiné Conacri não deverá escapar ao quarto e último lugar e à disputa da Taça Presidente.
Tendo em conta os resultados recentes – oitava classificada em 2023, quinta em 2021, 10.ª em 2019 e sétima em 2017 - o talento e a experiência dos seus jogadores e o saldo positivo com os seus adversários, a Hungria é a favorita deste grupo.
Embora tenha um rácio de vitórias de duas para uma contra os Países Baixos, depois dos triunfos por 28-27 e 35-30 na qualificação para o Euro-2018, a Hungria foi eliminada em casa do Euro-2022, em Budapeste, ao perder por 31-28 com os neerlandeses.
A Hungria também terá a responsabilidade acrescida pelo 10.º lugar alcançado nos Jogos Olímpicos Paris-2024, alcançado já com a renovação da seleção magiar em curso, com jovens como o ponta Bence Imre a emergir na dinâmica da equipa.
A seleção orientada pelo antigo treinador do Benfica Chema Rodriguez também tem um registo de 100% vitorioso contra a Macedónia do Norte, tendo alcançado cinco triunfos, apesar de este ser o primeiro confronto em fases finais do Mundial.

As duas equipas defrontaram-se duas vezes em campeonatos da Europa, com a Hungria a vencer por 29-20 em 1998 e 31-25 em 2014. As seleções também se encontraram no torneio de qualificação para Londres-2012, que a Hungria venceu por 28-26.
A Macedónia do Norte qualificou-se pela sétima vez consecutiva para a fase final de um campeonato do Mundo, sendo a sua melhor posição final o nono lugar no Catar, em 2015.
A Macedónia do Norte tentará melhorar os seus últimos resultados, após ter terminado em 23.º no Egito, em 2021, quando passou a fase principal, e em 27.º na edição coorganizada pela Suécia e Polónia, em 2023, quando terminou na Taça Presidente.
Para aos Países Baixos esta será apenas a sua terceira participação num Mundial, depois da estreia em 1961, na então denominada Alemanha ocidental, e da presença na última edição, em 2023, coorganizada pela Suécia e pela Polónia.
Até ao momento, os Países Baixos terminaram em 11.º (1961) e 14.º (2023), mas na presente edição, com a experiência e talento de jogadores como o lateral Kay Smits e os centrais Luc Steins e Dani Baijens, apontam a um lugar mais alto.
O único jogo entre os Países Baixos e a Macedónia do Norte aconteceu no Mundial de 2023, quando as duas seleções partilharam o mesmo grupo da fase preliminar. Nessa altura, o conjunto neerlandês venceu por 34-24, com 10 golos de Luc Steins.
A estreante em fases finais Guiné Conacri, quinta classificada no campeonato africano, completa o Grupo D, com uma seleção que integra jogadores a atuar nas ligas francesas, e dificilmente escapará à quarta e última posição.