Nos últimos anos, a Suécia tem sido um candidato constante nas principais competições internacionais, tendo chegado às meias-finais das últimas duas edições do campeonato do Mundo.
Enquanto em 2021, no Egito, garantiu a medalha de prata - ao perder a final com a Dinamarca (26-24) -, em 2023, na edição que coorganizou com a Polónia, a seleção nórdica terminou na quarta posição, depois da derrota na disputa pela medalha de bronze frente à Espanha (36-39).
A Suécia, que soma quatro títulos mundiais em 12 pódios, sagrou-se campeã europeia em 2022 e conquistou o bronze em 2024, mas deu um passo atrás nos Jogos Olímpicos Paris-2024, quando terminou na sétima posição, sendo eliminada nos quartos-de-final pela campeã Dinamarca.
Com um misto de juventude e experiência, a Suécia vai iniciar uma nova era, após a saída do selecionador Glenn Solberg, que foi substituído por Michael Apelgren, seu antigo adjunto, considerado um dos treinadores mais brilhantes da atualidade.
O conjunto nórdico conta com Niclas Ekberg, que marcou 841 golos pela seleção, Jim Gottfridsson, Andreas Palicka e Hampus Wanne, e mantém a espinha dorsal dos últimos anos, com jogadores muito habituados às exigências desta competição.
A Suécia defronta na fase preliminar a velha conhecida Espanha, embora habitualmente só se encontrem em fases mais adiantadas, e apesar de ter vencido 15 dos 23 jogos entre ambos em todas as provas o saldo no Mundial é favorável aos espanhóis.

A Espanha, duas vezes campeã mundial e por três bronze, atravessa um período de renovação, com altos e baixos, já que depois da eliminação precoce no Euro-2024, em que falhou a passagem à fase principal, redimiu-se com a conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Paris-2024.
Petar Cikusa, Víctor Romero, Ferrán Castillo, Djordje Cikusa e Ian Barrufet são os jogadores que se sagraram campeões mundiais de sub-19 em 2023 e que entram nas contas do selecionador Jordi Ribera para a presente edição do Mundial.
As duas seleções mais tituladas do Grupo F defrontaram-se em três finais de campeonatos da Europa, tendo a Suécia erguido o troféu por duas vezes, em 1998 e 2022, e a Espanha selado o título continental em 2018. O último jogo ocorreu em Paris-2024, tendo a Suécia vencido por 29-26.
O Japão é uma seleção em alta, pelos resultados recentes, mas 2024 foi marcado por três treinadores. Dagur Sigurdsson liderou a seleção no campeonato asiático, Antonio Carlos Ortega em Paris-2024 e o atual é Toni Gerona, antigo selecionador da Sérvia e da Tunísia.
O Chile, salvo alguma surpresa, é a seleção a correr por fora no Grupo F, dado que Suécia e Espanha deverão decidir entre si as duas primeiras posições, ficando a terceira para o Japão, sendo estas as três principais candidatas à fase seguinte.
Desde a sua estreia em 2011, na Suécia, o Chile nunca falhou a qualificação, pelo que assinala na presente edição a oitava presença consecutiva, embora nunca tenha superado a primeira fase.
O melhor resultado do Chile é o 16.º lugar no Mundial de 2019, realizado na Dinamarca e na Alemanha, e nas duas últimas edições, desde que a competição foi alargada para 32 seleções, a equipa sul-americana terminou em 27.º (2021) e 26.º (2023).
Sem alguns jogadores influentes, como os retirados Marco Oneto ou Emil Feuchtmann, apesar de contar ainda com Erwin Feuchtmann e os irmãos Rodrigo e Esteban Salinas, os sul-americanos terão grandes dificuldades para passar à segunda fase.