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Mundial de Andebol: Jogadores alemães prometem que vão "dar tudo por tudo" contra Portugal

A equipa nacional de andebol alemã também quer animar o Campeonato do Mundo de Andebol de 2025 na quarta-feira
A equipa nacional de andebol alemã também quer animar o Campeonato do Mundo de Andebol de 2025 na quarta-feiraČTK / DPA / Soeren Stache
Defesa sólida, guarda-redes forte - e um Juri Knorr como fator X: os jogadores de andebol da Alemanha vão para os quartos de final do Campeonato do Mundo contra Portugal com um plano claro e muita confiança.

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"Vai ser um jogo muito disputado e difícil", prevê Julian Köster, lateral esquerdo, e enfatiza antes do jogo de quarta-feira à noite: "Estamos a dar tudo por tudo nestes quartos de final. Queremos desfrutar". 

A defesa alemã, em particular, estará em alerta máximo contra a equipa surpresa, que ainda está invicta no Campeonato do Mundo. Porque nenhuma equipa - nem a Dinamarca (178), nem a França (176) - marcou mais golos na fase principal do que os lusos (179).

"Os portugueses estão a fazer um excelente torneio até agora e reuniram um grupo muito bom. Não vai ser nada fácil", disse Köster. A última vez que a Alemanha defrontou Portugal foi há um ano, antes do Campeonato da Europa, e venceu por duas vezes (34-33 e 35-31).

A receita germânica desta vez? "Temos de defender muito bem e de forma compacta", afirma Köster, que terá muito trabalho pela frente. Juntamente com o capitão Johannes Golla, forma o bloco central e, portanto, o coração da defesa alemã. A tarefa será, acima de tudo, eliminar aquela que é provavelmente a dupla de irmãos mais badalada do mundo do andebol, Martim e Francisco Costa. O destro Martim, de 22 anos, já marcou 33 golos neste Mundial, enquanto o seu irmão Kiko, três anos mais novo, já marcou 36.

Ambos contribuíram para que Portugal chegasse pela primeira vez aos quartos de final de um Campeonato do Mundo.

Com Knorr à procura de medalhas

Se for possível parar o ataque de Portugal com uma defesa estável e um bom guarda-redes, "isso ajuda muito", diz Köster. Para além disso, a recuperação após a perda da bola tem de funcionar. "Não queremos dar-lhes golos fáceis".

No ataque, a recuperação do central Knorr, que falhou os últimos dois jogos devido a doença, pode ser um joker decisivo."O Juri torna todas as equipas do mundo um pouco melhores. É por isso que estamos felizes por tê-lo nas nossas fileiras. Acho que ele vai poder ajudar-nos", garantiu Köster.

Depois de ter ficado em quarto lugar no Campeonato da Europa disputado em casa há um ano e de ter conquistado a prata nos Jogos Olímpicos no verão passado, a turma de Alfred Gislason pode chegar às meias-finais de um grande torneio pela terceira vez consecutiva. O sonho de uma primeira medalha no Campeonato do Mundo em 18 anos está vivo. "Há um jogo que nos separa da possibilidade de disputar as medalhas", afirmou Köster. Lukas Mertens, central do Magdeburgo, está "confiante de que podemos deixar uma impressão positiva e chegar às meias-finais".