Recorde aqui as incidências do encontro
Carlos Martingo (selecionador nacional de Portugal):
“Não entrámos com a intensidade que devíamos, mas também é verdade que a Suécia é uma excelente equipa, causou-nos muitos problemas, com uma intensidade de jogo superior à nossa. Na nossa defesa, nós estávamos a deixar a Suécia jogar ao ritmo que gosta, com a bola a andar bastante rápido, com bastantes penetrações entre o primeiro e o segundo, com boa ligação com o seu pivô. Penso que a Suécia fez, provavelmente, os melhores 30 minutos desta competição até o momento.
Mesmo com a ajuda do Gonçalo Morgado na primeira parte, nós não conseguimos encontrar as melhores soluções defensivas. No ataque fomos construindo, falhámos algumas boas situações, mas a grande mudança para a segunda parte foi a intensidade defensiva, o número de faltas que fizemos, o número de situações em que os nossos segundos defensores conseguiram parar o jogo, com alguns roubos de bola e evidentemente também com o Diogo Rema a ajudar-nos. Penso que fizemos uma segunda parte, a nível defensivo, brilhante. A Suécia teve muitas dificuldades para encontrar espaço para nos marcar golo e foi isso que fez a diferença e que nos permitiu ganhar.
Espero que o João Bandeira e todos os jogadores recuperem. Essa é a nossa primeira grande preocupação para o jogo de quinta-feira: ter toda a gente disponível, toda a gente apta fisicamente. É evidente que qualquer adversário que venhamos a encontrar nos quartos de final será uma equipa das melhores do mundo. Estamos preparados para enfrentar qualquer uma delas. Ainda não sabemos com quem vamos jogar, mas se conseguirmos manter o nível que temos apresentado a espaços mais alargados, com certeza que conseguiremos continuar em prova e agora o nosso objetivo é sem dúvida passar às meias-finais.”