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Athletic viu chegar ao fim uma série de mais de duas décadas contra o Osasuna

Ernesto Valverde também treinou o Athletic em 2003.
Ernesto Valverde também treinou o Athletic em 2003.Miguel Tona / EPA / Profimedia

Quase 22 anos depois da última vez, os bascos voltaram a perder uma eliminatória de uma só mão, sem contar com as finais, na Taça do Rei.

Recorde as incidências da partida

Na ronda anterior, contra o UD Logroñés, estiveram perto de acabar com a sua série histórica em Las Gaunas. O Athletic Club empatou sem golos e só a sorte dos penáltis manteve viva a sua caminhada vitoriosa em jogos de uma mão.

De qualquer forma, a equipa espanhola conseguiu qualificar-se para os oitavos de final e aumentar a sua série de vitórias para 26 jogos com um resultado positivo. Mas o Osasuna, que invadiu o San Mamés com dois golos de Budimir e um de Aimar Oroz, deixou os bascos com um sabor que não sabiam há quase 22 anos.

Mais concretamente, o Athletic não era derrotado num único jogo da Taça do Rei desde 7 de outubro de 2003. Nessa altura, o Gimnástica de Torrelavega, que tinha chegado aos 32 avos-de-final como um dos últimos classificados da extinta Segunda División B espanhola, conseguiu vencer o Athletic por 2-1 no El Malecón.

Para se ter uma ideia dos tempos, basta olhar para a formação dos Leões. O onze inicial era composto por Lafuente; Iraola, Luis Prieto, Karanka, Felipe; Gurpegui, Arriaga, Tiko, Yeste; Etxeberria e Urzaiz. O que não mudou foi o treinador, Ernesto Valverde, tanto há duas décadas como no jogo de ontem contra os navarros.

Naquela noite de outono de 2003, a equipa de Bilbau prometia ser muito feliz depois de se ter adiantado no marcador com um golo de Tiko aos 41 minutos. No entanto, os cantábricos conseguiram dar a volta ao resultado com golos de Javi Delgado (65') e Javi Fernández (92').

Agora, os atuais campeões do Torneio do Ouro terão de começar a construir a partir do zero uma competição que lhes deu tantas alegrias nos últimos anos.