Recorde aqui as incidências do encontro
Ricardo Costa (treinador do Sporting):
“Fizemos um grande jogo fora de casa. Precisávamos de nos manter vivos, principalmente na primeira parte. Sabíamos que o Nantes ia tentar ganhar uma vantagem maior. Acredito mesmo que poderíamos ter passado para a frente e ganhar o jogo, mas isso não era o mais importante. Queríamos sair daqui com opções e jogar o tudo ou nada no Pavilhão João Rocha.
Este jogo mostra que a nossa chegada aos quartos não foi por acaso e que estamos à altura e queremos continuar. Oxalá possamos ter um ambiente como este ou ainda melhor no nosso pavilhão e carimbar o tão desejado passaporte para Colónia.
Não é por acaso que nenhuma equipa passou aqui. Eles têm uma defesa muito sólida, com um guarda-redes a fazer a diferença. São defensores de altíssimo nível, mas fomos encontrando ideias e falhámos algumas situações fáceis em contra-ataques e remates nas pontas.
A equipa aguentou a pressão e não deixou fugir o resultado. Se tivéssemos vencido por um ou empatado era a mesma coisa. No andebol, perde-se e ganha-se uma vantagem em meia dúzia de segundos. Conseguimos escrever a história que queríamos. Agora, virão os 60 minutos das nossas vidas”.
Martim Costa (jogador do Sporting e melhor marcador do jogo):
“Foi um resultado muito bom para nós. O nosso objetivo principal era chegar vivos ao jogo da próxima semana. Fizemos um bom trabalho para evitar que o Nantes conseguisse uma grande margem.
Obviamente, poderíamos ter marcado na última jogada. Agora, vai ser decidido em nossa casa e esperamos um pavilhão cheio para nos apoiar. Estamos a apenas 60 minutos de fazer história pelo andebol português e pelo clube. Se há uns anos para cá nos dissessem que estávamos a dois golos de conseguir ir à final four, acho que nos chamavam de malucos”.
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Diogo Branquinho (jogador do Sporting):
“Foi um excelente jogo. As duas equipas começaram nervosas e é natural, porque estamos a lutar pela final four. É um sonho traçado por nós desde o início e temos qualidade para tal.
Preparámo-nos para um andebol muito rápido e fizemos um excelente jogo, mas estamos longe do nosso melhor. Demos tudo, mas o jogo não nos saiu com perfeição. Apelo aos sportinguistas que vierem assistir à segunda mão para que façam com que seja quase impossível perder esse jogo e nos ajudem nesse sonho. Devemos sonhar com Colónia, vamos trabalhar muito e podem contar com o nosso melhor”.
André Kristensen (jogador do Sporting):
“Sabíamos como era vir cá jogar, porque o Nantes é incrível em casa e tem uma atmosfera e um histórico de resultados ótimos. Lutámos muito bem e estamos só com um golo de diferença. O próximo jogo também será complicado, mas está em aberto e é quase como se fosse um novo. Cometemos alguns erros que não são habituais e há espaço para melhorar e estar mais perto da vitória”.