Reveja aqui as principais incidências da partida
A fazer uma época histórica na Liga dos Campeões de andebol, onde se tornou na primeira equipa portuguesa a atingir os quartos de final de forma direta, o Sporting queria mais. A derrota por um golo de diferença (28-27) em Nantes deixava o emblema leonino a sonhar com uma inédita passagem às meias-finais e para isso contava com a força do Pavilhão João Rocha, onde somou por vitórias todos os sete jogos – caíram aqui PSG, Veszprém ou Füchse Berlin.
O jogo começou tenso, prova disso foi uma pequena escaramuça entre Salvador Salvador e Bos, logo no início do jogo, que deu o mote para o que viriam a ser os 60 minuto seguintes: uma luta titânica, em que o Sporting precisava de se igualar fisicamente a um emblema francês com uma defesa poderosa.
Durante o primeiro tempo o jogo esteve equilibrado, mas foram os gauleses quase sempre na frente e chegaram ao intervalo a vencer por um no jogo (15-16) e dois na eliminatória (42-44).
No segundo tempo, uma bela entrada de Mohamed Aly (3 defesas) permitiu aos leões de repente sonharem com o apuramento, quando se colocaram a vencer por dois golos (21-19). Contudo, novas falhas ofensivas, um Ivan Pesic inspirado (16 defesas) e Aymeric Minne com pontaria (sete golos em oito remates) abriu uma vantagem de três golos para o Nantes (27-30), que colocou a eliminatória definitivamente fora de alcance.
Até final, o Sporting lutou e conseguiu reduzir a diferença para dois golos (30-32), mas a eliminação estava consumada (57-60 no agregado).
Terminou nos quartos de final a caminhada histórica do Sporting na Liga dos Campeões de andebol, a única equipa portuguesa em prova e que caiu de pé. O Nantes junta-se agora ao Füchse Berlin na final four de Colónia.