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O Sporting tinha arrancado a Liga dos Campeões com tudo, mas tinha perdido algum gás nas jornadas anteriores, somando apenas uma vitória nas últimas quatro jornadas.
A receção ao Paris SG, mais do que urgente, uma vez que o Sporting está tranquilo em posição de apuramento para os oitavos de final, era uma oportunidade para que a equipa de Ricardo Costa mostrasse o potencial que já tinha apresentado no início da competição e o conjunto leonino não desiludiu, muito pelo contrário.
O ambiente do Pavilhão João Rocha voltou a ser determinante para uma grande noite para o Sporting, com Kiko Costa em plano de destaque no momento ofensivo e o guarda-redes Kristensen a protagonizar mais uma grande exibição na baliza verde e branca.
O Paris SG tinha vencido na primeira volta e começou a partida ligeiramente por cima, mas o equilíbrio foi a tónica na primeira parte, com o conjunto francês a chegar pela primeira vez aos três pontos de diferença (6-9).
Depois da pior fase na partida, o Sporting assumiu as despesas do encontro e fez um golo importante para chegar ao intervalo com a vantagem pontual e motivacional (16-15), lançando assim uma segunda parte memorável.
Com três golos consecutivos praticamente no arranque do segundo tempo, o Sporting mostrou superioridade sobre o PSG, que continuava a ter dificuldades para bater Kristensen e sentiu as várias baixas na equipa. O técnico espanhol Raúl González não pediu desconto de tempo e o Sporting aproveitou da melhor forma.
Com Kristensen a um nível absurdo (17 defesas), o Sporting marcou seis golos consecutivos para ganhar vantagem crucial para um triunfo épico que leva o conjunto português aos 11 pontos, a um do Paris SG, que está em posição de apuramento direto para os quartos de final, juntamente com o Veszprem, outra das equipas que caiu no Pavilhão João Rocha.