Detentora do recorde de vitórias na competição, a formação madeirense voltou a erguer um troféu que lhe fugia desde 2018, enquanto as águias, vencedoras de quatro edições da Supertaça, falharam a revalidação de um título que venceram nas últimas duas temporadas.
O início foi equilibrado, mas com ligeiro ascendente das madeirenses, que começaram melhor, com parcial de 3-1, ao qual as lisboetas responderam de seguida, empatando (6-6) à passagem do minuto nove.
Aos 10, as comandadas por Luís Monteiro passaram pela primeira vez para a frente (7-6), sendo que, daqui até ao descanso, o equilibro prevaleceu, com várias alternâncias no marcador, mas sem que ninguém tivesse um domínio claro.
Embaladas pela ponta Neide Duarte, que fez quatro golos etapa inicial, a equipa do Madeira SAD conseguiu equilibrar as operações, mas foi mesmo o Benfica quem foi a vencer para o intervalo (12-11), com um contributo importante de Patrícia Rodrigues, que também anotou quatro tentos nos 30 minutos iniciais.
Depois do descanso, as encarnadas voltaram com energia, imprimindo um ritmo mais elevado logo no recomeço, sobretudo na defesa, tendo conseguido três golos de vantagem ao minuto 35 (14-11).
Em resposta à boa reentrada das lisboetas, a guarda-redes Isabel Góis subiu o nível de eficácia na baliza e as madeirenses conseguiram a reviravolta em pouco tempo, alcançando de novo a liderança, aos 40 minutos (15-16).
A guardiã das azuis e amarelas continuou em grande destaque, sendo que o Benfica esteve cerca de 15 minutos sem marcar no segundo tempo, entre os 35 e os 50 minutos.
Aos 58 minutos, o Madeira SAD conseguiu uma importante vantagem (20-17), que obrigou Luís Monteiro a pedir desconto de tempo, mas o vencedor estava encontrado, com o resultado final de 20-18 favorável ao conjunto ilhéu.
Neide Duarte, com oito golos, cotou-se como a melhor marcadora do Madeira SAD, ao passo que Patrícia Rodrigues foi a principal artilheira do Benfica, com quatro.