Com expectativa de superar o resultado do ano passado e dar uma melhor réplica ao clube espanhol do que o Sporting – o emblema ‘leonino’ perdeu no sábado a meia-final por 32-27 -, os ‘dragões’ entravam embalados pela vitória segura frente ao Logroño (32-26), que abriu boas perspetivas para a época que se inicia.

Mas o começo portista esteve longe de ser o mais positivo, a falhar vários ataques, perante o guarda-redes internacional espanhol Gonzalo Pérez de Vargas, que depois originavam transições rápidas nas quais os ‘blaugrana’ não perdoavam.

O campeão de Espanha por 13 vezes consecutivas, que conta com o internacional português Luís Frade, somou um parcial de 4-0 para chegar a uma vantagem inicial de 5-1, difícil de digerir numa fase tão prematura da partida e que poderia abrir a porta para um resultado muito desnivelado.

Ainda assim, o FC Porto conseguiu uma notável recuperação, alavancado por um Victor Iturizza em grande forma e, em cima do intervalo, Carlos Resende pediu desconto de tempo e projetou um ataque a sete elementos para Daymaro Salina atingir o almejado empate (22-22).

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Em igualdade à entrada do segundo tempo, o encontro reiniciou-se ‘a papel químico’ em relação àquilo que foram os primeiros 30 minutos, com o FC Barcelona a distanciar-se no marcador.

À medida que os minutos iam passando, os ‘azuis e brancos’ pareciam acusar algum desgaste físico, natural quando é apenas a segunda partida oficial na atual época, e só um FC Porto na máxima força poderia contrariar o maior poderio e favoritismo do adversário.

Os ‘dragões’ acabaram por não demonstrar o mesmo vigor com que haviam recuperado o resultado no primeiro tempo e a partida terminou com uma vantagem de seis golos (44-38) para os catalães.

O Barcelona venceu assim a segunda edição da competição, disputada pela primeira vez em Viana do Castelo, cidade europeia do desporto em 2023, revalidando o título conquistado na edição transata, também diante do FC Porto.