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Andrea Abodi: "Estamos prontos para Milão-Cortina, Sinner não tem qualquer responsabilidade"

Andrea Abodi, Ministro dos Desportos de Itália
Andrea Abodi, Ministro dos Desportos de ItáliaMARCO BERTORELLO / AFP
O Ministro dos Desportos de Itália, Andrea Abodi, foi claro. "Haverá grandes benefícios para os territórios, será um sucesso universal", afirmou, apresentando o grande evento de inverno que tomará forma em menos de um ano.

Na perspetiva dos Jogos de inverno de 2026, "estamos prontos. Há um grande apreço pelo trabalho da Fundação Milan Cortina, que está a tratar da organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, bem como da Simico, que está a gerir todas as infra-estruturas e que trará grandes benefícios, mesmo depois dos Jogos, para os territórios que os acolherão. Faltam 342 dias para a cerimónia de abertura em Milão e 370 para a cerimónia paraolímpica em Verona. Será um sucesso universal", afirmou o Ministro dos Desportos de Itália, Andrea Abodi, numa entrevista ao Il Messaggero.

Sobre o acordo do tenista Jannik Sinner com a WADA, "acredito na absoluta falta de responsabilidade do Jannik, que é um tipo franco, limpo, transparente e sincero. Aliás, a Wada também pensa assim, tendo-o dito por palavras diferentes. Incrível como se manteve motivado, lúcido e concentrado nestes meses, encontrando uma forma de viver com um "peso" que o fez perder alguma da sua serenidade e sorriso. Também à luz desta experiência, a WADA disse que vai mudar as regras a partir de 2027, o que mostra o que estava em causa", defendeu.

Abodi abordou também a questão da publicidade às apostas desportivas, que o mundo do futebol pede que seja reintroduzida.

"A promoção das apostas legais retira oxigénio às apostas ilegais, ou seja, à economia criminosa, que representa um perigo constante que deve ser combatido com instrumentos cada vez mais eficazes e também marcando a diferença com a dimensão autorizada pela Agência das Alfândegas e dos Monopólios, que a publicidade favorece", explicou.

Abodi concluiu com um argumento importante: "Depois disso, temos de aumentar e sistematizar a luta contra o jogo, que deve ser uma parte qualificante das avaliações definitivas que faremos em breve sobre esta questão. Também continuamos a trabalhar no reconhecimento de um "direito de aposta" para os organizadores de eventos desportivos, como já acontece noutros países europeus, que também deve ser atribuído ao desporto social e às suas infra-estruturas".