Já depois de Rui Pinto se ter recusado a prestar mais declarações, Aníbal Pinto foi ouvido em tribunal e rejeitou um pedido de honorários de 300 mil euros no caso de tentativa de extorsão à Doyen Sports.
O advogado assegurou ainda ter cobrado ao criador do Football Leaks um valor abaixo do que era habitual nas suas remunerações. "Em 2015, e como era prática na Comarca do Porto, à qual eu pertenço, os meus honorários eram de 100 euros por hora. Na altura, cobrei 500 euros a Rui Pinto", explicou, considerando-se "muito bem pago".
Ainda sobre o tema, mostrou-se "ofendido" com a oferta de um milhão de euros por parte de Nélio Lucas, CEO da Doyen, e referiu que "o que foi falado com o dr. Pedro Henriques (advogado da Doyen), que sabia que estava sob escuta, foi uma base de negociação de 300 mil euros por cinco anos de colaboração do Rui Pinto", valor que não o abrangia.
"Eu não ia receber isso", reforçou Aníbal Pinto.
O julgamento prossegue a 4 de janeiro de 2023, com as alegações finais, sendo que qualquer uma das partes pode solicitar, até à próxima quinta-feira, uma nova sessão, que, a realizar-se, acontecerá no dia 14 (segunda-feira).