O antigo jogador do Real Madrid e do Arsenal, campeão do mundo em 2014 com a Alemanha, tornou-se membro do Conselho Central de Decisão do AKP num congresso em Ancara, durante o qual Erdogan foi reeleito pela nona vez como líder do partido islamo-conservador no poder desde 2002.
Mesut Özil, que terminou a sua carreira como jogador do clube de Istambul, não escondeu o seu apoio ao chefe de Estado turco, que escolheu como padrinho em 2019 no seu casamento com uma antiga Miss Turquia, Amine Gülse.
A sua carreira tinha sofrido uma reviravolta um ano antes, depois de ter posado com o seu companheiro de equipa da Mannschaft, Ilkay Gündogan, também de origem turca, na companhia do Presidente Erdogan, então em plena campanha para a sua reeleição.
A fotografia causou polémica, com Berlim a acusar Ancara de repressão e a transformar Özil num bode expiatório da extrema-direita alemã.
O jogador, que renunciou ao seu passaporte turco quando atingiu a maioridade e que tinha sido apresentado como um símbolo da Alemanha multicultural, bateu com a porta da Mannschaft no rescaldo, acusando a Federação Alemã de Futebol de racismo.