“Ainda não (falei com Gomes)”, declarou o anterior presidente do organismo olímpico à chegada ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, onde decorreu a tomada de posse dos órgãos sociais do COP para o quadriénio 2025-2029.
Questionado sobre a passagem de pasta, o homem que sucedeu a José Manuel Constantino aquando da sua morte, em agosto, limitou-se a responder: “A Comissão Eleitoral está cá para isso”.
Antes das eleições, Artur Lopes disse ter dúvidas sobre se Fernando Gomes daria um bom presidente do COP, com o antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a recusar, depois, cumprimentá-lo no final da Gala de Patinagem, que decorreu em Paredes, onde também acusou o seu antecessor de falta de equidade e ética.
“Não posso responder, porque não sei (se o COP fica bem entregue). Todos nós sabemos, ouvimos e lemos, eu manifestei o que pensava acerca dos candidatos. Não há candidatos ideais. (…) O presidente do COP é um cargo que tem de ter uma série de qualidades, e uns têm mais e outros menos. Fernando Gomes foi eleito, a maioria reconheceu nele que seria o candidato ideal, agora veremos”, declarou.
Já sobre as buscas hoje realizadas à FPF, que resultaram, até ao momento, na constituição de dois arguidos, um empresário e um ex-secretário geral da federação, Artur Lopes disse que “isso não é nada ainda”.
“Aguardemos serenamente. Está eleito, está eleito. Espera-se que COP vá pelo melhor”, concluiu.
Fernando Gomes foi eleito, em 19 de março, presidente do COP, somando 103 votos contra os 78 do adversário Laurentino Dias. O gestor portuense, de 73 anos, recebeu 57% dos votos expressos em urna.