"Estou feliz com o desempenho. Desde o início, a equipa jogou com carácter, assumiu o controlo do jogo e fez o que queríamos fazer. Provavelmente poderíamos ter marcado mais um golo que pode vir a ser útil. Ainda penso que só temos 50% de hipóteses de qualificação porque ainda há um jogo para ser jogado", começou por dizer.
Recorde aqui as incidências do encontro
"Precisamos de ter a maior humildade porque quando enfrentamos uma equipa convencidos que temos vantagem podemos acabar a lidar com situações inesperadas. A arrogância é o maior inimigo", acrescentou o técnico napolitano de 63 anos.
Leia aqui a crónica do Flashscore
Do outro lado, Oliver Glasner disse que a diferença esteve na forma como o Nápoles foi capaz de exploorar os erros da sua equipa.
"Cometemos um erro a meio-campo e o Nápoles teve a velocidade e qualidade para o aproveitar. Depois mostrámos a nossa inexperiência e nervosismo e depois do cartão vermelho o resultado de 0-2 é de esperar".
Glasner, que conduziu o Frankfurt a um surpreendente título da Liga Europa na época passada, no primeiro ano ao leme da equipa, elogiou os napolitanos: "Se só perdes dois jogos nos últimos dois meses, ganhas muita autoconfiança e sabes o que estás a fazer".
O avançado mexicano do Nápoles, Hirving Lozano, escolhido como o homem do jogo para a UEFA, espera que a equipa continue o bom momento.
"Temos de continuar a trabalhar arduamente para continuarmos assim. Temos de pensar jogo a jogo. Estivemos muito bem contra uma equipa forte. Foi difícil ao início, mas fizemos um grande jogo", apontou.
Já o médio do Frankfurt Mario Gotze referiu o vermelho direto visto por Kolo Muani como o momento decisivo do encontro e disse que levou o amarelo nesse lance por ter dito a Artur Soares Dias que a sua decisão tinha sido "dura". O campeão do Mundo ao serviço da Alemanha criticou o primeiro golo sofrido pela equipa e disse acreditar na reviravolta no jogo da segunda mão em Nápoles.
"O cartão vermelho - não vi bem o lance - matou-nos, a perder 0-1 e ainda ficar com um a menos. (O primeiro golo) não pode acontecer contra uma equipa como o Nápoles que joga tão bem no contra-ataque. Ainda temos uma segunda mão para jogar. Eles marcaram dois golos aqui, porque não haveríamos de fazer o mesmo? Sabemos que ainda é tudo possível", vincou.