O Grand Slam Track, um novo circuito de encontros com o objetivo de "tirar o pó ao atletismo", tinha previsto quatro competições em 2025, três das quais se realizaram, com atletas sob contrato e bónus de montantes sem precedentes para o desporto olímpico n.º 1.
Depois das competições em Kingston, em abril, Miami, no início de maio, e Filadélfia, no final de maio, esta última já reduzida de três para dois dias, o Grand Slam Track decidiu atirar a toalha ao chão para o seu último evento em Los Angeles, a 28 e 29 de junho.
Segundo uma fonte próxima da organização, as razões desta decisão são "económicas", nomeadamente um "mau" contrato com a Universidade UCLA, que devia acolher as provas no Drake Stadium, na zona oeste da Cidade dos Anjos, que não organiza grandes competições de atletismo a três anos dos Jogos Olímpicos.
A mesma fonte sublinhou o "sucesso" das três competições já organizadas em 2025 e disse que o Grand Slam Track está a "olhar em frente" para 2026, com novos investidores e patrocinadores a serem anunciados na próxima semana.
O Grand Slam Track tem como objetivo rejuvenescer a imagem do atletismo, propondo a vários grupos de oito atletas, metade dos quais sob contrato para todos os encontros, duas corridas em cada competição com uma classificação cumulativa, para uma maior clareza e confrontos mais regulares entre os atletas de topo.
O circuito de Michael Johnson reuniu várias estrelas do atletismo, como as múltiplas campeãs olímpicas norte-americanas Sydney McLaughlin-Levrone e Gabby Thomas, mas foi evitado por grandes nomes do sprint, como Noah Lyles, Julien Alfred e Sha'Carri Richardson.