Thierry Ndikumwenayo, medalha de bronze no ano passado, venceu a última prova da 31.ª edição dos Europeus, em 22.05 minutos, gastando menos três segundos do que Gressier, favorito à partida, que procurava juntar em 2025 o título de crosse ao europeu de meia maratona e ao mundial dos 10.000 metros.
Gressier, tricampeão em sub-23, entre 2017 e 2019, melhorou o bronze alcançado em seniores em 2021, deixando o suíço Dominic Lokinyomo Lobalu no terceiro posto, após uma disputa até à linha de meta com o britânico Scott Beattie, quarto.
Etson Barros foi o primeiro português a cruzar a linha de meta, no 14.º posto, a 39 segundos do vencedor, numa prova em que José Carlos Pinto, campeão nacional da especialidade, abandonou praticamente a meio.
Miguel Moreira terminou no 21.º posto, a 53 segundos de Ndikumwenayo, e Rui Pinto, bronze em juniores em 2010, em Albufeira, foi 33.º, a 1.08 minutos, Alexandre Figueiredo 45.º, a 1.30, e João Amaro 60.º, a 2.05, deixando a seleção lusa no quinto posto, com 68 pontos.
A Espanha venceu coletivamente, ao somar apenas 16 pontos, menos 10 do que a República da Irlanda, enquanto a França terminou no terceiro lugar, com 37.
Paulo Guerra continua a deter o melhor resultado luso na competição, com os quatro títulos conquistados em 1994, 1995, 1999 e 2000, sendo apenas batido pelo ucraniano Serhij Lebid, nove vezes campeão.
