A Ucrânia tinha anteriormente considerado a possibilidade de boicotar os Jogos se os atletas russos e bielorrussos fossem competir na capital francesa.
"Os nossos atletas devem estar presentes nos Jogos. A nossa bandeira estará na cerimónia de abertura, os nossos atletas representarão o nosso país para que todos no mundo possam ver que a Ucrânia é, foi e será", afirmou Hutcajt.
No entanto, Hutcajt afirmou que "se a Federação Russa e a Federação da Bielorrússia atuarem sob a sua própria bandeira, não participaremos no evento".
O chefe do ministério acrescentou que, desde o início da invasão russa da Ucrânia, 340 atletas e treinadores ucranianos já foram mortos e 343 instalações desportivas foram parcial ou totalmente destruídas.
"Os nossos atletas não podem preparar-se com calma. É psicologicamente difícil. Não há nenhum atleta que não tenha perdido um colega, amigos, familiares, pais ou membros da equipa", sublinhou.
Em janeiro, o Comité Olímpico Internacional (COI) declarou que iria considerar a possibilidade de autorizar os atletas russos e bielorrussos a regressarem às competições internacionais sob determinadas condições, uma das quais é competir sob uma bandeira neutra.
Na altura, o Comité Olímpico Nacional da Ucrânia opôs-se à ideia, argumentando que os atletas de ambos os países deveriam ser completamente excluídos. Kiev sugeriu boicotar os Jogos se os russos e os bielorrussos fossem autorizados a participar no evento.
Em 26 de julho, o COI enviou convites a todos os países, exceto à Rússia e à Bielorrússia. Hutcajt explicou que esta decisão levou a Ucrânia a decidir participar nas provas de qualificação olímpica.
