Sharon Firisua, que terminou em 72.º lugar na maratona nos Jogos de Tóquio 2020, é também campeã nacional dos 1500 metros, mas nunca competiu nos 100 metros num evento de alto nível.
A federação de atletismo da Oceânia recomendou que fossem selecionados dois velocistas para a prova principal no Stade de France, mas o Comité Olímpico Nacional optou por Firisua, de 30 anos, que também não cumpriu os requisitos mínimos para a maratona de Paris, mas foi porta-bandeira na cerimónia de abertura.
O presidente da federação de atletismo, Michael Kuali, disse à ABC da Austrália que a nomeação de Firisua foi um "choque".
"Nós somos velocistas. Não sei o que aconteceu, é inacreditável", protestou Jovita Arunia, de 22 anos, campeã dos 100 e 200 metros das Ilhas Salomão, que ameaçou abandonar o atletismo após a decisão.