O autor do inédito feito, de 26 anos, conseguiu esta marca apenas na terceira tentativa, depois de dois lançamentos nulos.
“A qualificação não correu muito bem. Sentia-me bem e sentia-me capaz de lutar pela qualificação. Infelizmente, não correu como eu queria. Eu acho que é um processo e temos de ganhar experiência e é nestas grandes competições que ganhamos essa experiência para explorar o melhor de nós”, referiu.
O lançador do Benfica chegou à capital japonesa com os 67,51 metros conseguidos em Ramona, nos Estados Unidos, já este ano, como recorde nacional, assegurando a estreia em Mundiais, mas apontando a Pequim 2027.
“O objetivo da época era estar aqui, o segundo era passar à final ou, pelo menos, estar o mais perto possível dela. Este objetivo não foi assim tão bem conseguido, mas quero dizer que estive aqui este ano, pela primeira vez, mas, daqui a dois anos, vou estar aqui novamente”, prometeu.
Emanuel Sousa arrancou com dois nulos e terminou com um terceiro lançamento a 56,97, longe dos 64,99 alcançados pelo alemão Mica Sosna, o último repescado para a final, marcada para domingo, às 20:10 locais (12:10 em Lisboa).
“O segundo lançamento já era a pensar que podia e conseguia fazer melhor, para chegar perto da qualificação, mas o disco escorregou um bocadinho e, com o calor e a humidade, o magnésio também não funciona muito bem. Hoje não foi a minha vez, mas acredito que, na próxima, vou estar mais bem preparado”, concluiu.
O sueco Daniel Stahl, campeão do mundo em Doha 2019 e Budapeste 2023, foi o autor da melhor marca de qualificação, com 69,90, alcançados no mesmo palco onde se sagrou campeão olímpico, em 2021.