Isaac Nader tem honras de fecho do programa do quinto dia dos Campeonatos do Mundo, a partir das 22:20 locais (14:20 em Lisboa), numa final sem os noruegueses Jakob Ingebrigtsen e Narve Gilje Nordas, ambos medalhados em Budapeste-2023, o norte-americano Cole Hocker, campeão olímpico, nem o francês Azeddine Habz, detentor da melhor marca do ano.
O algarvio, de 26 anos, detém o terceiro melhor tempo do ano entre os finalistas, graças aos 3.29,37 minutos do seu recorde nacional, atrás do neerlandês Niels Laros e do britânico Josh Kerr, campeão em título, e a quinta melhor marca.
O atleta do Benfica, bronze nos Europeus em pista curta Apeldoorn-2025, procura vingar o 12.º e último lugar numa final agora alargada a 14 atletas, com dois repescados, na sequência do incidente nas meias-finais com Hocker.
Antes, a jornada lusa na 20.ª edição dos Mundiais conta com a entrada do único medalhado da delegação portuguesa em competição, caso de Pedro Pichardo, que regressa ao estádio onde conquistou o ouro olímpico, à procura de vingança do espanhol Jordan Díaz, que o bateu nos Europeus Roma-2024 e em Paris-2024.
A presença na final, marcada para sexta-feira, às 20:50 (12:50), está à distância de um salto a 17,10 metros, facilmente ao alcance de Pichardo, campeão do mundo em Oregon-2022 e que esteve ausente em 2023, que tem 18,08 como recorde pessoal e 17,47 como melhor marca de 2025.
Também à procura da marca direta de qualificação, ou de um dos 12 primeiros lugares, está Tiago Luís Pereira, bronze nos Mundiais indoor Glasgow-2024, apesar de ter apenas 16,50 como melhor registo do ano, 60 centímetros abaixo do seu recorde.
Segue-se a qualificação do dardo, com Leandro Ramos, que tem de lançar 84,50 metros para avançar logo para a final, agendada para o dia seguinte, às 19.23 (11:23), ou estar no top 12, mesmo com 81,94 como melhor lançamento deste ano, abaixo do seu recorde nacional (84,78).
Em xeque deve estar o recorde nacional dos 400 metros barreiras, com Fatoumata Diallo a enfrentar a terceira série das semifinais, fase à qual chegou com 54,54 segundos, apenas dois centésimos acima do melhor registo português de sempre, reforçando alguma esperança numa inédita presença lusa na final desta especialidade.
Lorène Bazolo, depois da eliminação nos 100 metros, volta à pista nipónica para tentar chegar às semifinais dos 200 metros – reservada para as três primeiras de cada série e para as seis outras mais rápidas –, com o terceiro tempo entre as participantes no quinto e penúltimo heat.