Pichardo, de 32 anos, assegurou um lugar na final dos Mundiais, com 17,09 metros, um centímetro abaixo da marca direta de qualificação, superada pelo argelino Yasser Mohammed Triki (17,26) e pelo jamaicano Jordan Scott (17,19).
A qualificação do triplo salto ficou marcada pela desistência do espanhol Jordan Dìaz, campeão olímpico e europeu, que se lesionou no primeiro salto.
Além do recordista nacional (18,04), campeão do mundo em Oregon2022 e ‘vice’ em Moscovo2013 e Pequim2015, ainda como cubano, também Tiago Luís Pereira tentou apurar-se para final nesta fase, tendo registado três nulos.
Pereira chegou com com 16,50 como melhor marca do ano, ainda distante dos 17,11 do seu recorde pessoal.
Avançavam para a final, marcada para sexta-feira, às 20:50 locais (12:50 em Lisboa), os autores de saltos acima de 17,10 ou os 12 melhores, cuja ‘seleção’ ficou restrita a autores de saltos acima de 16,83, marca conseguida pelo chinês Yaming Zhu.
Portugal já conquistou cinco medalhas no triplo, duas de ouro, uma por Pichardo em Oregon2022 e outra, em Osaka2007, por Nelson Évora, que arrebatou ainda prata em Berlim2009 e bronzes em Pequim2015 e Londres2017.