Sob intenso calor e elevada humidade, o fundista do Sporting, de 32 anos, cumpriu em 02:19.50 horas os 42,195 quilómetros, que começaram e terminaram no Estádio Nacional do Japão, de forma pouco habitual.
O início ficou marcado por uma surpreendente falsa partida e o final com um sprint apertado, para a mais curta vantagem de um vencedor da maratona em Mundiais, com as três décimas de segundo conquistadas pelo tanzaniano Alphonce Félix Simbu (02:09.48) sobre o alemão Amanal Petros, ultrapassado na reta da meta.
Na sua estreia em Mundiais, Rui Pinto resistiu às adversidades, uma prova com 22 desistentes, mas ficou distante da sua melhor marca (02:11.23).
A jornada lusa na capital japonesa terminou com o apuramento solitário de Isaac Nader para a final dos 1.500 metros, a disputar na quarta-feira, às 22:20 locais (14:20 em Lisboa), com o quarto lugar na segunda série, em 03.36,86 minutos.
De nada valeu ao seu companheiro de equipa no Benfica José Carlos Pinto ter sido 63 centésimos mais rápido (03.36,23) do que o recordista nacional e medalha de bronze nos Europeus em pista curta Apeldoorn-2025, até porque ficou no nono lugar da primeira meia-final, a mais rápida.
Fatoumata Diallo ficou a dois centésimos de segundo do seu recorde nacional nos 400 metros barreiras (54,52), ao assegurar um lugar nas semifinais, também agendadas para quarta-feira, às 21:03 (13:03), com o terceiro lugar na sua série das eliminatórias, atrás da norte-americana Anna Cockrell (53,63) e da jamaicana Andrenette Knight (53,74).
A barreirista do Benfica, de 25 anos, terminou esta primeira fase com o nono tempo das cinco séries, entre as 24 que avançaram para as semifinais, tendo em vista a final, agendada para sexta-feira, às 21:17 (13:27).
De fora da final ficou Gerson Baldé, no salto em comprimento, ao terminar a qualificação no 15.º lugar, com os 7,93 metros do seu terceiro ensaio, cinco centímetros abaixo do último repescado, o chinês Mingkun Zhang (7,98), mas muito distante do seu recorde pessoal alcançado já este ano (8,20).