Zango voa alto no triplo salto para dar o primeiro ouro mundial ao Burkina Faso

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Zango voa alto no triplo salto para dar o primeiro ouro mundial ao Burkina Faso

Hugues Fabrice Zango festeja a conquista do ouro ao lado do medalhista de prata, Lazaro Martinez, de Cuba, e do medalhista de bronze, Cristian Napoles
Hugues Fabrice Zango festeja a conquista do ouro ao lado do medalhista de prata, Lazaro Martinez, de Cuba, e do medalhista de bronze, Cristian NapolesReuters
Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso, venceu o triplo salto masculino e conquistou o primeiro ouro de sempre do país nos Mundiaisde Atletismo, disputados em Budapeste, enquanto o favorito ao título, Jaydon Hibbert, da Jamaica, de 18 anos, acabou lesionado.

Já depois da saída de Tiago Pereira da competição, no 11.º lugar, Zango, segundo classificado no ranking mundial, saltou 17,64 metros na quinta de seis tentativas, ultrapassando o cubano Lazaro Martinez, que conquistou a prata com 17,41 metros, depois de ter falhado três das suas tentativas. Martinez superou o compatriota Cristian Napoles, que saltou 17,40 metros.

Zango ganhou a primeira medalha olímpica do seu país com o bronze em Tóquio. Foi medalha de prata nos Mundiais de 2022 e terceiro em 2019.

Hibbert, que tem o melhor salto do mundo esta época - 17,87 - ficou agarrado à coxa logo na primeira tentativa. Recebeu tratamento, mas depois retirou-se da competição.

Hughes Fabrice Zango em pleno voo
Hughes Fabrice Zango em pleno vooReuters

Holloway conquista o ouro

O norte-americano Grant Holloway conquistou a sua terceira medalha de ouro consecutiva no Campeonato do Mundo de Atletismo nos 110 metros barreiras masculinos, esta segunda-feira.

Holloway, que venceu em 2019 em Doha e no ano passado em Eugene, liderou desde o primeiro obstáculo e segurou a vitória em 12,96 segundos, o melhor tempo da época.

Grant Holloway exibe a sua medalha de ouro depois de vencer a final dos 110 metros barreiras
Grant Holloway exibe a sua medalha de ouro depois de vencer a final dos 110 metros barreirasReuters

"Estou sem palavras neste momento. Nada sabe tão bem como a primeira (medalha), mas esta vou definitivamente guardar no meu coração", disse.

Hansle Parchment, da Jamaica, levou a prata com 13.07 segundos, enquanto Daniel Roberts, dos Estados Unidos, cruzou a meta aos 13.09 para o bronze.

"Voltar aqui e conseguir (a medalha) ao lado de um irmão para mim (Roberts), começamos a correr juntos na faculdade, travando lutas, agora continuamos a tê-las no palco mundial. A consistência é o meu melhor atributa. A melhor coisa é chegar aqui e saber exatamente quanto vou correr antes de pisar a pista", prosseguiu.

A final não contou com o homem mais rápido do mundo esta época, Rasheed Broadbell, da Jamaica (12,94), que caiu na ronda preliminar.

Stahl garante triunfo no disco

O campeão olímpico Daniel Stahl conquistou um dramático ouro no Campeonato do Mundo de disco com o último lançamento, poucos minutos depois de Kristian Ceh ter pensado que tinha feito o suficiente para manter o título, quando o seu último lançamento o colocou à frente do sueco.

Cinco homens ultrapassaram a marca dos 70 metros este ano, mas nenhum dos concorrentes parecia capaz de a bater durante a maior parte da competição desta segunda-feira.

Numa noite quente e abafada, o esloveno Ceh liderou com 69,27 na segunda ronda, antes de Stahl avançar mais 10 centímetros na quarta tentativa.

Faltando apenas dois lançadores, Ceh finalmente ultrapassou a marca dos 70, com 70,02, mas comemorou em silêncio, pois sabia que o seu grande rival é um competidor nato.

Vai daí e Stahl lançou o disco a 71,46 - o segundo maior lançamento do ano e um recorde do campeonato - para conquistar o ouro.

Mykolas Alekna, da Lituânia, cujo pai ganhou o título mundial duas vezes, ficou com o bronze com 68,85.