Mais

Basquetebol: Real Madrid fecha 2024 com mais um triunfo frente ao Barcelona (73-71)

Hezonja, pronto para atirar do perímetro
Hezonja, pronto para atirar do perímetroacb Photo / María Jiménez
O Real Madrid conseguiu mais uma vitória num Clássico frente a um Barcelona que teve uma última oportunidade de vencer. Metu falhou e complicou ainda mais as hipóteses na Taça para os culés. Os blancos, nos quais se destacaram Campazzo, Tavares e Hezonja, só ficaram a lamentar a lesão de Gaby Deck.

Recorde aqui as incidênicas do encontro

Campazzo abriu o Clásico com um lançamento de três pontos e Abrines respondeu com outro. A partir daí, vamos jogar, meus senhores. Cada um com as suas virtudes, como a intensidade de Musa, os quatro metros de Vesely, a envergadura de Tavares... Pequenas diferenças marcaram o ritmo dos primeiros 10 minutos, que terminaram 21-15. As perdas de bola dos blaugrana, cinco contra nenhuma do adversário, e a boa defesa que Punter recebeu, prejudicaram bastante.

Algo que foi remediado no segundo quarto, onde o Barça, com Parker e Satoransky, recuperou dos nove pontos de vantagem que os blancos tinham acumulado com um parcial de 0-10 que os colocou na frente. Chus Mateo estancou a hemorragia e, apesar das baixas percentagens de lançamentos certeiros, Hezonja apareceu em chamas do perímetro para chegar ao intervalo com 36-31 depois de um parcial de 7-0.

Lesão de  Deck

Após o intervalo, o Madrid parecia melhor em campo, com mais energia. Mas Deck estava tão empenhado em terminar um contra-ataque com um afundanço para abrir a vantagem máxima (45-36) que rasgou o tendão na descida. Não voltou a entrar em campo. Mas a turma de Peñarroya, à lei do tiro, recuperaram para entrar nos últimos 10 minutos a perder "apenas" seis pontos, com um triplo de Juan Núñez (57-51).

O jogo estava tão aberto que os nervos vieram ao de cima, os pulsos endureceram e falharam-se lançamentos fáceis. Garuba estava a fazer muitas faltas, Hezonja via um cesto minúsculo, Hernangómez estava farto de falhar debaixo do cesto (0/4)... até que Jabari Parker disse basta e com dois triplos consecutivos empatou o Clásico a 63, a 4:29 do fim. 

Essa reta final teve tudo. Um triplo de Punter colocou o Barça em vantagem ao fim de muitos minutos, provocando também uma falta técnica a Chus Mateo. Vesely foi expulso com cinco faltas. Campazzo restabeleceu a vantagem para delírio do WiZink Center com um triplo e dois lances livres. A 1:17 do fim, 73-68 e o treinador madrileno a avisar que não queria nenhum cesto de três pontos. Logicamente, Satoransky ignorou o aviso e apertou o marcador, mas Metu falhou o lançamento da vitória e o Madrid conquistou a sua sexta vitória consecutiva num Clásico (73-71).