"Prefiro ter a bola na mão a seis segundos do fim do jogo e com um a menos". Foi assim que o capitão da seleção espanhola iniciou a sua conferência de imprensa de despedida como membro ativo da La Familia. Llull acredita que chegou a hora de dizer adeus, de ouvir o corpo e a mente e de abrir caminho para que as novas gerações assumam o comando.
"Estou a terminar o meu tempo como jogador da seleção nacional. Foi uma honra e um privilégio, uma viagem incrível em que tentei deixar a minha alma. Também deixei algumas partes do meu corpo para trás", recordou, referindo-se à grave lesão no joelho que sofreu a jogar pela Espanha.
Com a despedida de Llull, um dos poucos elos que restam da era mais gloriosa do basquetebol espanhol, não só um jogador que ganhou duas medalhas de ouro em Campeonatos do Mundo, três ouros e um bronze em Campeonatos da Europa, e uma prata e outro bronze nos Jogos Olímpicos, mas também um jogador que ganhou duas medalhas de ouro em Campeonatos do Mundo, três ouros e um bronze em Campeonatos da Europa, e uma prata e outro bronze nos Jogos Olímpicos. E tudo isto em 173 jogos, desde que se estreou no já longínquo 14 de agosto de 2009.
"O meu desejo é continuar a jogar com o meu clube", disse numa clara alusão ao dirigente responsável pela secção de basquetebol do Real Madrid, presente num evento que contou com a presença de Elisa Aguilar, presidente da FEB, bem como de inúmeros companheiros de equipa, antigos e atuais, como Chacho Rodríguez, Ricky Rubio, Juan Carlos Navarro, Álex Mumbrú, Jorge Garbajosa, Felipe Reyes, Rudy Fernández, Willy Hernangómez, Joel Parra, Juan Núñez e o único jogador espanhol da NBA, Santi Aldama, entre muitos outros.
