O agente foi muito claro e culpou o clube blaugrana pelo facto de a contratação não estar definitivamente consumada: "Na quarta-feira, o clube disse-me que tinha luz verde de todos para poder fechar a contratação. No que me diz respeito, é muito complicado trabalhar assim quando há uma pessoa no topo da secção que não está ao nível. Se eu dissesse mais coisas aqui, seria um escândalo. Há um problema muito grave. É tudo o que posso dizer. Penso que é muito grave recuar numa assinatura quando se deu a palavra. Há muitas pessoas que escreveram a Thomas a dizer que isto é uma vergonha. Não me lembro de nada do género ter acontecido antes. A família reserva-se o direito de tomar as medidas legais adequadas que possam ser tomadas", avisou.
Carro minimiza a importância de Laporta, que oficialmente não foi o responsável pela operação: "A improvisação não vem da direção desportiva, vem de outro lado. A razão pela qual as negociações fracassaram prende-se com as repercussões da fuga de informação. Não falei com Laporta sobre este assunto. Para mim, o responsável é Josep Cubells. Se ele me diz que está a defender o presidente, é ele o responsável".
No entanto, há rumores de que o presidente do Barça terá impedido pessoalmente a contratação do jogador quando este viajava para a Cidade Condal. A razão terá sido a rejeição e as dúvidas sobre a incorporação por parte dos adeptos .
O jogador mostrou-se muito magoado e disse que já tinha falado com o treinador: "Falei com Peñarroya e Navarro para ver como me ia integrar no grupo. O treinador ficou muito contente e disse-me o que esperava de mim. Estava muito contente e queria que eu chegasse o mais depressa possível. O Navarro enviou-me uma mensagem a dizer que estava ansioso por isso. Sinto que o Barça gozou comigo mais uma vez. Primeiro foi em Istambul e desta vez é pior porque a minha família está lá. É uma falta de respeito muito grande", afirmou.