Mário Gomes (selecionador de Portugal):
"Penso que, do ponto de vista da forma desportiva, estamos em condições de competir. Taticamente ainda temos coisas a melhorar, vamos ver se o conseguimos ou não, mas, do ponto de vista da forma desportiva, estamos prontos. Aliás, só ganhámos o jogo de hoje porque estamos num estado de preparação mais adiantado do que o Sporting.
Apesar de querermos sempre que seja diferente, não era de esperar que o jogo em si fosse muito diferente do que foi, pois os jogadores já não estão com a cabeça aqui, já estão com a cabeça – pelo menos parte dela – concentrada noutras coisas.
Felizmente, não houve lesões e foi um jogo útil, quer para ver as coisas em que já estamos a tirar vantagens e aquelas que não funcionaram. Agora é o trabalho normal e, a partir de sábado, vamos só pensar no jogo com a República Checa (quarta-feira).
Temos um objetivo, que saberemos se vamos concretizar ou não no dia 03 de setembro (último jogo da fase de grupos, frente à Estónia), mas não podemos ter já a cabeça no dia 03 de setembro, o nosso pensamento tem que ser que só temos um jogo, que é com a República Checa. Quando esse acabar, voltamos a ter outro e assim sucessivamente”.
Diogo Brito (jogador de Portugal):
“Este jogo era importante para mantermos o ritmo, pois estamos a uma semana do Campeonato da Europa.
Não é o ideal defrontar uma equipa, seria melhor defrontar uma seleção, mas encarámos o jogo com a mesma seriedade. Tirámos coisas positivas do jogo e agora só pensamos na República Checa e no Campeonato da Europa.
O grupo não podia estar mais pronto. Foi uma preparação dura, mas estamos prontos, confiantes e queremos ir para lá e fazer ‘barulho’.
Tento fazer o melhor e se isso for marcar pontos, tudo bem, mas o importante é jogar em equipa e ter as tomadas de decisão corretas.
Continuamos a ser os menos favoritos, tendo em conta as seleções que estão presentes, mas vamos fazer tudo para surpreender e isso passa logo pelo primeiro jogo, que é fundamental vencer. É nisso que nos temos de focar”.