Na primeira presença, há longínquos 74 anos, a formação das quinas cedeu frente à Grécia por 46 pontos (35-81), na segunda, há 18, caiu por 26 (56-82) face à anfitriã Espanha e, na última, há 14, foi derrotada por 23 pela Turquia (56-79).
O jogo de estreia no Europeu de 1951, então a sétima edição da prova, disputada em Espanha, realizou-se a 4 de maio, no Vélodrome d’Hiver, em Paris, e a história é o domínio absoluto dos helénicos, que terminariam a prova no oitavo lugar.
No que respeita ao Grupo A, os gregos ficaram em segundo e os portugueses em terceiro, com uma vitória, na secretaria, frente à Roménia, que perdeu por falta de comparência, tal como nos outros dois embates, face a romenos e búlgaros.
Portugal foi relegado para os jogos de classificação entre o nono e o 16.º lugares, que agora já não fazem parte do calendário, e conseguiu mais dois triunfos, estes no campo, face a Suíça (52-49) e Escócia (49-42), para acabar 15.º, entre 18.
Depois de uma primeira presença no Europeu, por convite, a seleção lusa só voltou a conseguir chegar a uma fase final, pela primeira vez através da qualificação, em 2007.
Portugal ficou sediado em Sevilha e, na estreia, defrontou a anfitriã Espanha, que era a grande candidata ao título, mas acabou por perder, inesperadamente, a final, face à Rússia (59-60).
A de setembro, os comandados do ucraniano Valentyn Melnychuk lideraram por 5-1 e 8-5, mas depois dos cinco minutos (11-12), foram completamente dominados até ao intervalo, que chegou com os espanhóis a vencer por 25 pontos (21-46).
A desaceleração dos espanhóis permitiu à seleção portuguesa equilibrar a segunda metade (35-36), num jogo em que Paulo Cunha e João Santos lideraram a equipa lusa em termos de marcação de pontos, ambos com nove. Pau Gasol marcou 19 para os espanhóis.
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Depois desta derrota, Portugal perdeu por 22 pontos com a Croácia (68-90), mas, a acabar o Grupo B, superou a Letónia (77-67) e acabou apurado, já que, horas depois, a Espanha perdeu, incrivelmente, com a Croácia (84-85), que caíra face aos letões.
A seleção lusa apurou-se, assim, para a segunda fase, na qual logrou mais um triunfo, face a Israel (94-85), para acabar num histórico nono posto, entre 16 seleções.
Quatro anos volvidos, na Lituânia, Portugal somou cinco derrotas em cinco jogos, no Grupo A, e a primeira foi pesada, face aos turcos, em 31 de agosto, em Penevezys.
Elvis Évora, com 12 pontos e 12 ressaltos, foi a grande figura do conjunto comandado por Mário Palma, coadjuvado por Mário Gomes, o atual selecionador luso, enquanto Enes Kanter, com 14 pontos e sete ressaltos, liderou os turcos.
A formação das quinas foi última do Grupo A, acabando o Europeu no 21.º lugar, empatado com mais três seleções, no fundo da tabela, enquanto a Turquia caiu na segunda fase.
Na quarta-feira, Portugal defronta a República Checa, na estreia no Grupo A do Eurobasket-2025 e quer escrever uma história bem diferente, até porque uma derrota a abrir colocará a seleção lusa em posição muito complicada em relação ao apuramento.
Depois dos checos, a formação lusa enfrenta Sérvia, Turquia e a coanfitriã Letónia, três seleções que surgem no ‘top 10’ dos candidatos ao cetro, antes de fechar com a Estónia.
A fase final do Europeu de 2025, que será a 42.ª edição do evento, realiza-se em Riga (Letónia), Limassol (Chipre), Tampere (Finlândia) e Katowice (Polónia), entre 27 de agosto e 14 de setembro.