Reveja aqui as principais incidências da partida
A entrada de Portugal no Eurobasket foi melhor do que a grande parte dos adeptos esperavam. À vitória diante da República Checa seguiu uma derrota com a Sérvia, em que os linces obrigaram uma das melhores seleções do mundo a aplicar-se durante os 40 minutos para garantir a vitória esperada.
Contudo, a fatura acabou por se pagar diante da Turquia. Ainda que sem nomes tão sonantes, os turcos têm muita qualidade, a começar por Alperen Sengun (Houston Rockets), passando Cedi Osman ou Shane Larkin, jogadores com larga experiência na NBA, onde Adem Bona (Sixers) vai dando os primeiros passos.
E sem a intensidade defensiva dos dois primeiros jogos, Portugal acabou traído também por incapacidade no lado ofensivo do campo. Os linces tiveram um acerto de 27,8%, acertaram apenas 12 lançamentos de dois e sete triplos e perderam a bola em 17 ocasiões. Neemias voltou a apresentar bons números (15 pontos e sete ressaltos), mas o resto da equipa não acompanhou e só Travante Williams (14) atingiu os dois dígitos nos pontos.

Enquanto do outro lado, a Turquia mostrou uma eficácia assinalável, a tirar Neemias Queta da zona onde se sentia mais confortável em termos ofensivos e conseguido uma percentagem de acerto bastante interessante (67%, com 45% de triplos acertados). Sengun (20 pontos, sete ressaltos e cinco assistências) foi o maestro da equipa, numa partida em que jogou pouco mais de metade dos minutos disponíveis (21:10 de 40).
Uma primeira nódoa, numa campanha muito positiva de Portugal. Restam agora os duelos com Letónia e Estónia, onde uma vitória poderá garantir um lugar entre os quatros primeiros.
