Recorde aqui as incidências do encontro
Mário Gomes (Selecionador de Portugal):
“Conseguimos resistir durante 30 minutos, mas no último período foi nítido que já não tínhamos mais reservas. Além de termos um desgaste grande em alguns jogadores, que tiveram de jogar muito tempo contra a Estónia, casos do Rafael Lisboa, do Travante, do Miguel (Queiroz), não pudemos fazer a nossa rotação habitual por causa daquilo que aconteceu na segunda parte do jogo.
A juntar a isso, ficámos com menos um jogador na rotação dos bases, que é talvez o setor mais forte - se é que há um setor mais forte - nesta equipa da Alemanha. E o nosso base mais físico, que é o Diogo (Ventura), não pôde jogar. Fomos até onde pudemos.
Nesta altura, mais do que falar no jogo, a única coisa que quero dizer é que deve haver alguns treinadores felizes com as suas equipas aqui neste Campeonato da Europa, alguns poderão estar tanto como eu, mas nenhum está mais feliz do que eu com a minha equipa.
Não sei se chegámos a criar um susto (aos alemães), mas competimos. Foi pena não termos já reservas para competir os 40 minutos. Foi para o que deu. Deixámos tudo em campo e quando é assim, só há que sair daqui, como eu acabei de dizer aos jogadores, de cabeça levantada e espinha direita, que é como tem de se andar na vida.
Mundial 2027? Vamos ver o que é que aí vem. É prematuro estar a falar disso. Terminar este percurso é um momento muito emocional para mim. Antes que diga asneiras, é melhor não dizer nada".