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Mário Gomes reforça objetivo para o EuroBasket: "Passar a fase grupos"

Mário Gomes, selecionador nacional
Mário Gomes, selecionador nacionalFPB
Mário Gomes, selecionador nacional de basquetebol, abordou o atual momento de Portugal, durante o estágio de preparação que a equipa realiza para o EuroBasket, em Braga.

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Preparação: "Não jogamos com qualquer equipa, procurámos jogar com equipas teoricamente mais fortes do que nós porque é a única maneira de evoluirmos. Tivemos alguns problemas no ataque, especialmente no jogo com a Argentina, mas é normal. A terceira semana de trabalho é díficil por causa da sobrecarga e porque raramente tivemos toda a gente juntas. Temos duas semanas para melhorar isso e o trabalho hoje foi quase exclusivamente dedicado a isso. Do ponto de vista tático, vamos melhorar".

Adversários: "A Islândia e a Suécia estão à nossa frente no ranking. Já ganhámos, mas perdemos mais vezes do que ganhámos. Vão ser dois jogos fortes, que nos vão pôr problemas, mas é disso que precisamos. Normalmente pensa-se em ganhar, mas ganhar é o último passo e primeiro é preciso treinar bem para competir bem".

Lesões: "Esperamos que não se lesione mais niguém. Temos tido contratempos, o que afetou a preparação, mas não vamos mudar nada de significativo".

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Expectativas: "Em fevereiro definimos o objetivo. Sabemos que é difícil. Passar a fase de grupos implica ganhar jogos e isso é muito difícil porque o nosso grupo é muito complicado, não tanto pelos grupos de cima. A Turquia é a equipa mais forte do pote 4. Os jogos em Espanha mostraram que temos capacidade para competir, se conseguirmos melhorar do ponto de vista tático. Temos capacidade para competir".

Calendário de Portugal
Calendário de PortugalFlashscore

Crescimento das modalidades em Portugal: "É difícil, não nos leva a lado nenhum fazer comparações entre modalidades porque as realidades da competição internacional são diferentes de modalidade pra modalidade. No hóquei, Portugal tem a liga mais forte do mundo. No basquetebol, não temos propriamente a liga mais forte do mundo, não é? O futsal, por uma questão de cultura, o andebol tem feito um excelente trabalho, mas a realidade internacional não é igual à do basquetebol. Nós não conseguimos contratar para Portugal um único jogador do topo de basquetebol, nem pensar nisso. Se viesse para cá um jogador desses, o orçamento de um clube não chegava para pagar a um jogador desses. O andebol tem feito muita coisa bem feita. O desafio é esse, darmos o passo seguinte e estarmos em fases finais do Europeu com regularidade e não de 15 em 15 anos".