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A fase inicial do jogo não foi fácil para o Barcelona, que foi um pouco ultrapassado por uma equipa do Panathinaikos liderada por um Kendrik Nunn muito inspirado, que encheu as estatísticas na primeira parte (5 pontos, 3 ressaltos e duas assistências ao intervalo).
A Euroliga não é lugar para distraídos e, durante os dois primeiros quartos, apenas o nigeriano Chimezie Metu (8 pontos, 4 ressaltos, 1 assistência ao intervalo) percebeu isso na equipa treinada por Joan Peñarroya. No entanto, os blaugranas conseguiram fechar o primeiro período com um parcial de 18-21 que deixou tudo em aberto. Mas, na segunda parte, os últimos cinco minutos foram de pesadelo e a equipa da casa saiu do túnel a perder por 30-38.
A defesa não estava a funcionar e era altura de ajustar vários mecanismos do esquema. Longe de baixar os braços, a equipa culé vestiu o fato macaco e, poucos instantes após o recomeço, deu a volta à situação e passou a liderar por 43-41, graças ao desempenho brilhante de Jabari Parker.
Com o vento a favor, o objetivo de ultrapassar o segundo classificado da fase regular e aproximar-se dos lugares de acesso aos playoffs estava ao alcance. No entanto, a equipa grega não facilitou as coisas, sobretudo graças a Juancho Hernangómez (12 pontos, 10 ressaltos, 1 assistência) e Cedi Osman (14 pontos e 5 ressaltos), que deram tudo por tudo.
Porém, Jabari Parker não se importou muito com o que os gregos fizeram e, embarcando numa cruzada pessoal, fez uma série de 21 pontos antes do início do último quarto para dar à sua equipa uma vantagem significativa (59-50) antes dos últimos 10 minutos.
Com os campeões em título a pressionar, o Barça recorreu ao power forward americano (25 pontos, 7 ressaltos, 2 assistências e 27 de eficácia) para selar a 12.ª vitória na Euroliga (82-73). A derrota deixa o Panathinaikos um pouco abalado, duas vitórias atrás do líder, o compatriota e eterno rival Olympiacos.