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Basquetebol: As declarações dos treinadores de FC Porto e Benfica (82-75)

Fernando Sá, treinador do FC Porto
Fernando Sá, treinador do FC PortoJOSÉ COELHO/LUSA
Declarações após o terceiro jogo da final da Liga portuguesa de basquetebol masculino, entre FC Porto e Benfica (82-75), que foi disputado esta sexta-feira no Dragão Arena, no Porto:

Recorde as incidências do encontro

Fernando Sá (Treinador do FC Porto):

“O primeiro período foi importante, mas não pela diferença pontual. Nos jogos de basquetebol, uma diferença pontual como a que conseguimos no primeiro período não é nada, porque as coisas pode mudar muito rapidamente com dois ou três ataques.

Mais importante ainda foi a forma como conseguimos prolongar a atitude que tivemos desde o início do jogo, em termos defensivos e do rigor que aplicamos no que tínhamos decidido fazer com tão pouco tempo de trabalho e com as ausências que temos.

Hoje conseguimos com paciência, mas acima de tudo com concentração, estabilidade, paciência e ajuda do nosso público, manter alguma distância e não ficámos muito preocupados com as ações que o Benfica foi individualizando para arranjar soluções ofensivas.

O que se destacou no primeiro período foi alguma ineficácia do Benfica em termos ofensivos, mas o basquetebol é assim mesmo, é um jogo de precisão. Também tivemos algum mérito pela forma com defendemos e provocámos alguma instabilidade nos momentos de lançar ao cesto.

Faltam dois jogos e, se queremos ser campeões, temos de os vencer”.

Norberto Alves (Treinador do Benfica):

“Entrámos muito mal no jogo e depois não melhorámos muito a eficácia. Nos lançamentos de dois pontos tivemos 39%, o que é uma baixa percentagem, tivemos 21% nos dos de três pontos e continuámos com uma má percentagem de lances livres.

Isso foi um fator muito determinante, mais a nossa entrada em jogo, o que lhes deu muita confiança. O FC Porto é uma equipa com muita qualidade e quando tem confiança é difícil, como é evidente.

Reagimos bem, chegamos a estar em margens pontuais que nos podiam ter permitido entrar no jogo, mas a nossa entrada no jogo claramente um aspeto muito negativo, porque tivemos de correr sempre atrás.

Não fomos eficazes e falhámos lançamentos em áreas perto do cesto e em que estávamos também desequilibrados para recuperara defensivamente. Não é normal marcar esses pontos num período.                       

Fomos muito pensativos no ataque, na primeira parte, e quando se começa a ter dúvidas é quando se falha mais".

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