Recorde as incidências do encontro
Benfica e FC Porto mostraram, ao longo da temporada, ser as melhores equipas do basquetebol nacional, mas foi a equipa encarnada, que liderou a fase regular, a entrar com o pé direito nas finais, conseguindo uma vantagem importante graças a um triunfo por um ponto (95-94) em casa. Novamente no Pavilhão da Luz, a equipa de Norberto Alves não deu margem para dúvidas e superiorizou-se ao FC Porto desde os instantes iniciais.
Com os regressos dos lesionados Tyler Stone (Benfica) e Omlid (FC Porto), as duas equipas ganharam mais armas para atacar o jogo 2, que começou com um triplo de Landis logo aos 20 segundos.
O começo foi promissor, mas sol de pouca dura para a equipa de Fernando Sá, que perdeu a vantagem e não voltou a colocar-se na frente do marcador ao longo de toda a partida, com o Benfica a recuperar rapidamente para 4-3.
A boa reação benfiquista obrigou Fernando Sá a pedir desconto de tempo, mas o Benfica, com Carvacho em destaque, terminou o primeiro período em vantagem (24-17).
As águias demonstraram muita eficácia na zona de triplo e de lance livre, algo que tinha faltando no jogo um, e conseguiram manter a distância para a equipa azul e branca, com Carvacho a lançar um buzzer beater para o 47-37 registado ao intervalo.
O FC Porto regressou dos balneários sem o seu treinador, após segunda falta técnica por protestos, e também não melhorou o seu jogo na segunda parte. Pouco eficaz no jogo exterior, a equipa nortenha viu o Benfica chegar à margem das dezenas e colocar-se a vencer por 17 pontos depois de mais um triplo de Carvacho a dois segundos para o fim do terceiro quarto.
Na reta final do encontro, os dragões perderam ainda Tanner Omlid, que foi diretamente para os balneários depois de cometer uma falta anti-desportiva, mas até foi nesse período que o FC Porto conseguiu reduzir a desvantagem, mantendo ainda algumas dúvidas quanto ao vencer nos minutos finais.
A vantagem de 19 pontos que o Benfica chegou a ter no início do último quarto desapareceu rapidamente, perante a quebra de ritmo encarnado, e, num ápice, os dragões reduziram a margem para apenas seis pontos (81-75), o que não acontecia desde o segundo período.
Nessa fase de indefinição, os cestos de Ahmaad Rorie e Carvacho quebraram o ímpeto portista e praticamente confirmaram a vitória benfiquista antes da deslocação à cidade Invicta, marcada para dia 13 de junho, sexta-feira. Caso vença, o Benfica sagra-se tetracampeão nacional de basquetebol.
