Campeão mundial com o Brasil em Santiago do Chile, em 1959, e no Rio de Janeiro, em 1963, Marques morreu perto de sua cidade natal, São Vicente. Ele estava internado em um hospital em São Paulo, segundo a CBB.
Apelidado de"Diabo Loiro" e"Disco Voador", Marques também ganhou duas medalhas olímpicas, ambas de bronze, nos Jogos de Roma (1960) e Tóquio (1964), além de quatro títulos sul-americanos entre 1958 e 1963.
"Wlamir foi um dos maiores jogadores que já fizeram saltar a bola laranja", disse o presidente da CBB, Marcelo Sousa, em comunicado: "Um génio. Incrível em campo. Ele flutuava. Ajudou a fazer do Brasil uma potência do basquetebol".
O presidente brasileiro Lula lamentou a morte de"um dos maiores jogadores de basquetebol da história do Brasil", na rede social X."Ele era uma referência de talento e dedicação ao desporto".
Além dos dois títulos mundiais, Marques foi duas vezes finalista dececionante do Mundial, em 1954 e 1970. É, por isso, o maior recordista individual em Campeonatos do Mundo, a par do jugoslavo Kresimir Cosic, que também conquistou duas medalhas de ouro (1970, 1978) e duas de prata.
Em casa, em 1963, Marques foi o melhor jogador da competição.
Tanto com a seleção nacional quanto com o Corinthians Paulista, o extremo formou uma dupla irresistível com Amaury Pasos, comparada no Brasil à lendária dupla Pelé-Coutinho do Santos na década de 1960.
Em 2023, Marques foi incluído no Hall da Fama da FIBA.