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Basquetebol: DeMarcus Cousins revela que Jokic esteve perto de se aposentar em 2022

DeMarcus Cousins dribla a bola à frente de Nikola Jokic
DeMarcus Cousins dribla a bola à frente de Nikola JokicMATTHEW STOCKMAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

O pivô norte-americano DeMarcus Cousins, atualmente a jogar em Porto Rico, revelou uma conversa de balneário que teve com o sérvio e que poderia ter mudado a história recente da NBA.

Em 2022, Nikola Jokić (30 anos) ganhou o seu segundo MVP da NBA e estava perto de assinar um dos maiores contratos de todos os tempos. No entanto, ao que parece, a sua cabeça estava noutro lugar, pensando que poderia encerrar a carreira quando terminasse o seu compromisso vigente naquele momento.

Foi o que revelou DeMarcus Cousins (34 anos) no podcast Straight Game. O pivô norte-americano, que foi companheiro do balcânico durante a temporada 2021/22 nos Denver Nuggets, contou uma conversa que tiveram naquela época e que deixou os adeptos atónitos.

"Quando eu estava em Denver, os nossos cacifos estavam lado a lado no balneário. Não me lembro quem tinha acabado de assinar uma extensão naquele momento, mas eu disse: 'O teu novo contrato vai ser uma loucura!'. Ele respondeu: 'Posso me aposentar antes desse contrato'. Eu disse: 'Vais deixar 300 milhões de dólares em cima da mesa? Estás louco?'", contou Boogie.

Por fim, Joker tirou essa ideia da cabeça e assinou uma extensão que pode ir até 2028, se exercer a sua opção de jogador por 62,8 milhões de dólares (55 milhões de euros). Em 2023, conquistou o prémio com o primeiro anel da história dos Denver Nuggets.

De volta às andanças

Agora, a história de 2022 parece estar a repetir-se, já que, segundo o Denver Post, Jokic informou a equipa de Colorado que não vai assinar uma renovação de contrato, que poderá ser de 3 anos, e entre 206 e 212 milhões de dólares (entre 180,5 e 185,7 milhões de euros).

Sobre isso, Cousins sentenciou: "Se alguma vez tiveres oportunidade de conversar com ele e ele te contar um pouco sobre si mesmo, a verdade é que ele não está nem aí. Não se importa nada (com o basquetebol). É a sua segunda ou terceira atividade favorita. Talvez a terceira ou a quarta. Na maioria dos jogos, quando consegue estatísticas incríveis, provavelmente não quer estar lá. E isso é o que assusta".