Os Los Angeles Clippers e o proprietário, Steve Ballmer , são suspeitos de terem utilizado um contrato fictício entre Leonard e a Aspiration, uma empresa de serviços financeiros de créditos agora falida, para contornar o limite salarial em vigor na liga norte-americana de basquetebol.
A NBA lançou uma investigação na sequência das revelações do jornalista Pablo Torre, que descreveu um contrato fictício de quatro anos assinado em 2021.
No sábado, três antigos executivos da Aspiration enviaram a Torre uma declaração sobre o contrato"que não era do melhor interesse da empresa" e que"era difícil de justificar na altura e continua a ser".
Na sexta-feira, o antigo diretor executivo da empresa, Andrei Cherny, escreveu na conta do X que as alegações sobre a natureza fictícia do contrato eram"falsas".
"Durante os meses em que discutimos o contrato com os outros decisores, não me lembro de qualquer conversa sobre o limite salarial da NBA", escreveu, enquanto os antigos colegas afirmaram que o contrato lhes tinha sido simplesmente "apresentado" e assinado "apesar das objecções".
Steve Ballmer, o bilionário proprietário dos Los Angeles Clippers, que investiu 50 milhões de dólares na Aspiration em 2021, negou esta semana que tivesse qualquer intenção de contornar as regras da NBA, dizendo que tinha sido"enganado" pela Aspiration, com quem o franchise tinha assinado uma parceria de 300 milhões de dólares.
Ballmer, que comprou os Clippers em 2014, disse à ESPN que o investimento inicial na Aspiration foi de 50 milhões de dólares, mas que não tinha qualquer controlo sobre a empresa. "Possuía menos de 3% das acções. Não fazia parte do conselho de administração. Não tinha qualquer controlo", disse, admitindo:"Sinto-me envergonhado e um pouco estúpido por não ter previsto isto".
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América também está a investigar o assunto.