Ele já o tinha anunciado no início da época: esta temporada seria provavelmente a sua última. Agora é oficial para Chris Paul. O base dos Los Angeles Clippers vai despedir-se no final da presente época, a sua 21.ª na NBA.
Escolhido em 4.º lugar no draft de 2005, "CP3" passou seis épocas nos Hornets, então sediados em Nova Orleães, tendo sido nomeadamente 2.º no MVP em 2008, antes de atingir o auge entre 2011 e 2017 nos Los Angeles Clippers, e depois, de 2017 a 2019, nos Houston Rockets, ao lado de James Harden. Após uma época no Oklahoma City Thunder, chegou finalmente a uma final da NBA em 2021 com os Phoenix Suns, onde permaneceu três anos, jogando depois pelos Golden State Warriors, pelos San Antonio Spurs, antes de fechar o ciclo nos Clippers esta temporada.
Tão perto...
Dois grandes "e se" marcam a sua carreira. Em 2011, durante o lockout da NBA, foi transferido para os Los Angeles Lakers para jogar com Kobe Bryant, mas a NBA – que então controlava os Hornets – vetou a troca devido à pressão dos outros proprietários, que queriam evitar mais uma constelação de estrelas numa altura em que as "Super teams" estavam na moda. Assim, acabou nos Clippers, onde formou uma dupla espetacular com Blake Griffin. O que teria conseguido ao lado do "Black Mamba"?
Depois, em 2018, quando Houston venceu a fase regular, lesionou-se na coxa na final de conferência frente aos Warriors e falhou os dois últimos jogos da série, numa altura em que os Rockets lideravam por 3-2. Sem ele, Houston desmoronou-se e perdeu uma oportunidade única de derrubar a melhor equipa da década.
O título da NBA é o único troféu que lhe falta. 12vezes all-star, seis vezes melhor interceção, cinco vezes melhor assistente, quatro vezes All-NBA First Team, soma inúmeras distinções que certamente lhe abrirão as portas do Hall of Fame. Mas, salvo um milagre, não conquistará o Troféu Larry O'Brien, e isso ficará como uma mancha numa carreira extraordinária...
