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"É preciso aguentar", afirmou o Jogador Mais Valioso da NBA, um dia depois de os Pacers terem dado a volta ao resultado no último período e assumido a liderança da série à melhor de sete, com uma vitória no Jogo 3, no Gainbridge Fieldhouse.
"Faltam, no máximo, quatro jogos para terminar a temporada. Foi para isto que trabalhámos durante todo o ano e ao longo do verão. Na minha opinião, temos de aguentar, fazer um bom jogo e tentar vencer", acrescentou.
Apesar da quebra de rendimento no último quarto do Jogo 3, Shai Gilgeous-Alexander recusou-se a atribuí-la ao cansaço, evitando usar o desgaste físico como justificação.
Líder em pontuação na fase regular, Shai Gilgeous-Alexander somou 72 pontos nos Jogos 1 e 2 da série, incluindo 34 na vitória do Oklahoma City no segundo encontro.
No entanto, na quarta-feira, terminou com 24 tentativas de ataque ao cesto - apenas três no último período - e cometeu seis perdas de bola, o seu pior registo num jogo de playoffs até ao momento.
"Um jogo físico"
"Acho que estamos a tentar dificultar-lhes a vida", afirmou Andrew Nembhard, do Indiana, que tem conseguido defender Shai Gilgeous-Alexander com eficácia. "O mais importante é sermos persistentes e não lhes dar facilidades. É um esforço coletivo. Todos temos de estar concentrados e unidos nesse lado do campo para que funcione", reforçou.
Apesar disso, Shai afirmou que "não tem a certeza" de que o cansaço tenha tido um papel determinante no desfecho do quarto período, em que o Indiana superou o Oklahoma City por 32-18.
"Acho que não", disse. "É um jogo físico. Já disputámos muitos jogos intensos. Já houve partidas em que estive muito bem no final e outras em que estive mal. Acontece."
Tudo o que pode fazer, garantiu Shai Gilgeous-Alexander, é manter-se fiel ao seu próprio estilo de jogo.
"Já se tornou algo natural na minha forma de jogar, na forma como penso o jogo. Faz parte de mim. A minha liderança é a mesma. Tem sido assim durante toda a época - é algo orgânico, que faz parte de quem eu sou", afirmou.
O treinador do Thunder, Mark Daigneault, mostrou-se confiante na capacidade de adaptação da sua estrela.
"Acho que um dos seus superpoderes é a habilidade de avançar para a próxima posse de bola, para o próximo jogo, para a próxima experiência. Ele é, literalmente, o último jogador em que penso com preocupação nesse sentido", disse Daigneault.