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Basquetebol: Rieti vai jogar sem adeptos enquanto decorre inquérito ao ataque ao autocarro do Pistoia

O autocarro atacado por hooligans
O autocarro atacado por hooligansEMILIANO GRILLOTTI / EPA / Profimedia

A Federbasket manterá esta medida até ao final da investigação. "Não estamos a falar de adeptos, mas de delinquentes, de assassinos. Não há outros termos para falar do que aconteceu. A nossa proximidade com a família nesta altura é total", afirmou o Presidente Petrucci.

Os jogos da Série A2 do Rieti em casa serão disputados à porta fechada, sem adeptos, até ao final do inquérito, após a agressão de adeptos do Rieti ao autocarro dos adeptos do Pistoia, que causou a morte do motorista. Esta decisão foi tomada pelo conselho extraordinário da Federbasket, convocado com urgência pelo presidente da Fip, Gianni Petrucci.

A procuradoria da Federbasket, diz a FIP, abriu um processo de investigação solicitando ao tribunal federal que adopte urgentemente a medida cautelar de mandar jogar à porta fechada os jogos em casa do RSR Sebastiani Rieti até ao final da investigação. O calendário da medida não é, portanto, definível, mas está também ligado à obtenção, por parte da justiça desportiva, dos resultados do inquérito judicial.

A direção da FIP cancelou então o jogo amigável previsto para quarta-feira entre a seleção nacional, que se encontra em estágio em Roma desde hoje, e o Sebastiani Rieti. "Para recordar e homenagear o Sr. Raffaele Marianella, o Presidente Petrucci, com o consentimento de todo o Conselho Federal, ordenou um minuto de silêncio e luto no braço em todos os jogos desta semana, em todas as ligas".

Reiterando as suas "profundas e sentidas condolências à família Marianella", Petrucci reiterou, na abertura do Conselho, que aqueles que atacaram o treinador "não são certamente adeptos, são delinquentes. Temos de proteger o basquetebol e temos de defender o bom adepto, aquele que leva a sua família aos jogos".

A reunião contou com a presença do presidente do Comité Olímpico Nacional Italiano, Luciano Buonfiglio, que pediu"que seja dado um sinal forte e que as lógicas delinquentes não entrem apenas no basquetebol, mas em todo o desporto. Estou ao vosso lado em todas as iniciativas que irão tomar juntamente com o Ministro do Desporto e da Juventude, Andrea Abodi, e o Ministro do Interior, Matteo Piantedosi".

"O gesto de um é suficiente para poluir o trabalho de todos ", sublinhou o selecionador italiano Luca Banchi, "mas não podemos dar a outros a oportunidade de se apropriarem do nosso trabalho. Podíamos ter cancelado o encontro, mas decidimos realizá-lo na mesma por respeito ao luto, mas também pelo trabalho efectuado pela Azzurra".

"Não estamos a falar de adeptos, mas de bandidos, de assassinos. Não há outros termos para falar do que aconteceu. A nossa proximidade com a família nesta altura é total". Foi assim que o presidente da Federação Italiana de Basquetebol, Gianni Petrucci, comentou o episódio incriminatório à Sky Sport.