Declarações após o encontro Benfica–Quinta dos Lombos (55-67), da Supertaça feminina de basquetebol, disputado este sábado no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho, no Barreiro.
Recorde as incidências da partida
José Leite (treinador do Quinta dos Lombos):
“Somos um clube que trabalha para a formação, para ter jogadoras jovens a aparecer e quando conseguimos uma vitória, a abrir a época, perante um adversário tão valoroso como o Benfica, é sempre uma satisfação. Temos os pés na terra, há muito para fazer, mas é um momento muito bom para nós.
É muito cedo para falar sobre isso (lutar pelo título de campeão nacional). Temos de ir jogo a jogo e com muita humildade. Estivemos bem, mas foi um jogo. O campeonato é longo, vamos ver o que acontece. Temos jogadoras a recuperar de lesões, nunca sabemos, mas vamos dar o nosso máximo para isso. Agora é hora de festejar”.
Sara Caetano (jogadora do Quinta dos Lombos):
“Esta vitória significa muito para nós, porque foi uma semana de trabalho muito intensa, cheia de responsabilidade. Tínhamos muita vontade de dar o nosso máximo, chegar aqui e ganhar.
Sabíamos que não seria fácil, porque contra o Benfica é sempre um jogo muito difícil, muito agressivo, mas mantivemos a confiança. O treinador acreditou em nós, o grupo também e a nossa vitória deve-se a isso.
Esta vitória dá-nos mais confiança, motivação para trabalhar e acreditar em fazer um bom campeonato”.
Eugénio Rodrigues (treinador do Benfica):
“Estivemos mal no tiro exterior. Caímos bastante no terceiro período, tivemos muitas dificuldades em marcar pontos do perímetro e, em contrapartida, não conseguíamos fazer o ressalto.
Quando não se tem uma percentagem boa e, depois, não se consegue trabalhar no ressalto ofensivo, as coisas acontecem. E o adversário, ao contrário, tem uma percentagem de cerca de 40% da linha de três pontos, e nós 20%. E, depois, faz 45 ressaltos e nós 30. É uma dinâmica completamente oposta.
Nestas finais, há sempre a questão das dinâmicas, do equilíbrio emocional que o Quinta dos Lombos teve e nós não. Mérito deles, têm uma belíssima equipa, vão estar na luta pelo campeonato, de certeza absoluta, e nós temos de trabalhar mais para ter níveis superiores aos que tivemos hoje.
É desporto, umas vezes ganha-se, outras perde-se. Neste momento, há seis candidatos ao título. O basquetebol feminino é uma modalidade muito equilibrada, temos de trabalhar para estarmos um pouco acima. Mas é normal, é basquetebol. Não gosto (de perder), dói, mas faz parte do desporto”.