Eugénio Rodrigues (Treinador Benfica):
“O Quinta dos Lombos é uma equipa extremamente física e por isso o jogo anterior, em que tivemos de ir a prolongamento (com o GDESSA) pesou um pouco. Do ponto de vista físico, ressentimo-nos um pouco.
O fator decisivo acabou por ser a capacidade de salto, pois perdemos a luta das tabelas, quer defensiva quer ofensiva. Permitimos demasiados ressaltos ofensivos e lançamentos de segunda oportunidade que acabaram por fazer o desequilíbrio.
Tivemos a uma posse de igualar ou passar para frente, mas voltou novamente a tal incapacidade de assegurar a luta das tabelas.
O Quinta dos Lombos é um justíssimo vencedor. É talvez a melhor equipa portuguesa no capítulo do ressalto.
Tivemos algumas opções ofensivas menos felizes, mas está tudo interligado, mas estava convencido de que teríamos mais capacidade de parar o adversário nesses momentos.
É um abre olhos para o campeonato que ainda temos pela frente”.
José Leite (Treinador do Quinta dos Lombos):
“A equipa já tinha estado bem ontem (no sábado) e hoje (domingo) esteve também muito bem. Defendeu muito bem e esteve muito focada na primeira parte.
Com as alterações, às vezes, abanámos um bocadinho na consistência defensiva, porque jogámos com uma equipa muito boa. É difícil aguentar a mesma qualidade durante o jogo todo.
Na segunda parte abanámos, mas sem nunca baixar muito o nível e o facto de termos entrado concentrados e ganhado uma vantagem ajudou-nos a conseguir o resto do jogo, a acreditar e manter uma bitola alta em termos de qualidade.
Temos bons ressaltadores e quando aliámos a isso uma boa defesa o jogo sai-nos mais facilmente.
A Madelynn Utti (MVP desta final) esteve em grande na primeira parte e no fim voltou a aparecer, mas o trabalho de todas é que nós, treinadores, queremos.
Foi um triunfo merecido. O Benfica teve uma ótima equipa, mas neste jogo estivemos sempre por cima”.